‘Não me dissociei de nenhuma bandeira que eu assumi em 2018’, afirma Soraya Thronicke; vídeo
Candidata do União Brasil eleita na "onda conservadora" que levou Jair Bolsonaro ao poder explicou sua posição envolvendo o porte de armas
Terceira entrevistada do projeto “Propostas para a Amazônia”, liderado pelo Grupo Liberal, a candidata à Presidência da República pelo União Brasil. Soraya Thronicke, respondeu, nesta sexta-feira (9), a perguntas de jornalistas de nove veículos da região. Uma delas, envolvia sua opinião sobre o porte de armas de fogo.
“Eu não me dissociei de nenhuma bandeira que eu assumi em 2018. Fui eleita naquela mesma esteira armamentista. Votei favorável a todos os projetos de lei. Só que hoje, tem os CACs (colecionador, atirador desportivo e caçador), as pessoas que praticam de forma criativa. Nós temos muito o problema da insegurança, se fala em legítima defesa, mas por que os brasileiros se sentem inseguros? É óbvio, parou o investimento na segurança pública, investimento, capacitação, um olhar de respeito aos agentes, aos profissionais da segurança”, declarou Soraya.
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“Me comprometi a votar favoravelmente à questão dos CACs, mas quando outras categorias quiseram adentrar e CACs começaram a perseguir, ameaçar senadores, percebi que alguma coisa estava errada. Não podemos enfrentar essas questões com essa violência”, completou a senadora.
Ela também citou o que considera responsabilidade de alguns líderes políticos nesse clima hostil. “Não coíbem esse tipo de coisa, fingem que não é com eles, mas deixam o povo tomar esse tipo de atitude. São mortes por política. As famílias estão brigando, sem se falar”, disse Thronicke.
Além do Grupo Liberal, participam do projeto os grupos Imirante, do Maranhão; A Crítica, do Amazonas; Diário da Amazônia, de Rondônia; Gazeta do Cerrado, de Tocantins; Gazeta Digital, do Mato Grosso; Roraima em Tempo, Gazeta do Acre e Diário do Amapá.
Assista à entrevista completa com Soraya Thronicke
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