'Em frequento aldeias. Vejo um estado de pobreza muito grande', diz Soraya Thronicke; vídeo
Candidata afirmou que é preciso sentar com as comunidades indígenas e não com representantes cooptados por governo e partidos
Durante mais uma entrevista do projeto "Propostas para a Amazônia", capitaneado pelo Grupo Liberal com a participação de outros oito veículos de comunicação da Região, a candidata Soraya Thronicke, candidata à Presidência da República pelo União Brasil, disse que comunidades indígenas foram largadas à própria sorte pelos governos.
“Em frequento aldeias. Vejo um estado de pobreza muito grande, de vulnerabilidade. Tem lugar que não tem água na área deles, não conseguiram levar água pras suas casas, então eles reclamam, e eu vejo isso”, afirmou.
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Soraya disse que ficou todo esse tempo na base do governo, mas tem muitas críticas com relação a isso: "Tirar autonomia de órgãos essenciais, não acreditar em órgãos do governo que têm demonstrado que conseguem extrair dados fidedignos para todos nós. E aí entramos nessa questão de território indígena. O que eu tenho visto é decidirem políticas públicas para determinados setores, para determinada parcela da população, sem conversar efetivamente com essa população. Lógico, que eles têm porta-vozes, que eles têm seus líderes, mas acontece que alguns líderes, como acontece na própria comunidade indígena, já estão envolvidos politicamente, então, eles pensam muitas vezes em si e não nos indígenas”, destacou
Segundo a candidata, a população indígena tem que fazer o que ela quiser e não o que os outros querem que ela faça. “Primeira questão é que todos os indígenas são brasileiros e, assim como nós, tem o direito de conservar a sua cultura, fazer tudo o que sempre fizeram, mas também, concomitantemente, trabalhar e prosperar. Parece que existe alguma trava, algum freio de mão que não permite que eles se desenvolvam”, acredita.
“Parece que existe uma vontade de dominar os povos indígenas e não entendo dessa forma. São brasileiros como todos nós. Colocaram esses indígenas e, com todo respeito, largaram eles à própria sorte. Porque eu frequento aldeias. Vejo um estado de pobreza muito grande, de vulnerabilidade. Tem lugar que não tem água na área deles, não conseguiram levar água pras suas casas, então eles reclamam, e eu vejo isso”, afirmou.
“Tem o território e tem uma dificuldade imensa de produzir nesse território, não tem incentivo, não tem subsídio, e ficam numa guerra ideológica. Nós temos que sentar com eles e não com lideranças, que já foram cooptadas pelo poder público ou partidos, mas que possamos resolver a questão deles, porque está tudo parado, não resolvemos sequer questões de invasão”, disse
Assista à entrevista completa com Soraya Thronicke
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