Diretores da Unimed Belém se posicionam sobre aprovação das contas da diretoria destituída
Segundo eles, aprovação não significa necessariamente que o resultado foi positivo, mas sim "os registros realizados são condizentes com os critérios trabalhados"
A nova diretoria da Unimed Belém, eleita no dia 4 de março, se pronunciou sobre a decisão que aprovou as contas do exercício fiscal do ano passado, quando a cooperativa médica ainda estava sendo administrada pela diretoria destituída. Em resposta à publicação da matéria “Contas do exercício fiscal de 2022 da Unimed Belém são aprovadas por cooperados”, publicada na edição do dia 28 de março de 2023, do Jornal O Liberal, a Unimed afirma que na Assembleia Geral do dia 25 de março, os médicos cooperados entenderam que o balanço apresentado condizia com a as normativas contábil e fiscal.
"Fato é que a aprovação das contas pela Assembleia Geral consiste na validação dos registros contábeis realizados, estritos à situação patrimonial da cooperativa, ao fim do exercício de 2022 e seu registro adequado no balanço. Foi isso que concluiu a Auditoria independente. Assim, a aprovação das contas não necessariamente quer dizer que o resultado foi positivo, mas sim que de fato os registros realizados são condizentes com os critérios trabalhados. Tanto isso é verdade que a cooperativa experimentou prejuízo no mencionado exercício, os quais foram cobertos pelo fundo de reserva até o presente momento", afirma os novos diretores.
De acordo com atual gestão da Unimed Belém, é responsabilidade dos cooperados aprovar o balanço quando os critérios para a sua apresentação estão em conformidade com a lei, e quando os registros deles constantes representam a real situação da cooperativa no final daquele exercício. "Mas aprovar o balanço não significa que os cooperados concordem ou aprovem os atos de gestão praticados pela diretoria anterior. A Assembleia Geral é órgão máximo da estrutura cooperativa cuja competência está prevista na lei e no estatuto. A vontade da Assembleia Geral é expressa através do voto e, pelo voto, chegou-se à conclusão de que houve prática de atos de gestão incompatíveis com o interesse da cooperativa, graves o suficiente para levar à destituição da diretoria anterior".
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A defesa da diretoria destituída afirma que a decisão que afastou os diretores foi tomada sob justificativa de cometimento de faltas graves, sobretudo no campo financeiro, e que a aprovação das contas pode mudar a situação. Porém, segundo a nova gestão, houve nova Assembleia Geral cuja legalidade também foi questionada em juízo, tendo o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, ratificado, mais uma vez, a sua validade. Houve, então, a eleição e posse da diretoria para o biênio 2023/2025, escolhida por 65% dos votantes presente.
"Por meio da presente nota, a Unimed Belém vem repor a verdade, bem como manifestar repúdio a toda e qualquer manifestação pública que põe em xeque as deliberações da assembleia geral, as quais já foram reiteradamente afirmadas pelo Poder Judiciário paraense, manifestações essas que atentam contra a imagem e os interesses da Cooperativa e sujeitas a responsabilizações legais", concluiu a Unimed Belém.
A nota, é assinada pela diretora geral, Liane Rodrigues, pelo diretor financeiro, Eduardo Carvalho, pela diretora de Provimntos e Rede, Áurea Nunes, pelo diretor Administrativo, Alan Cavalcante, e pelo diretor de Recursos Próprios, Katsuro Harada.
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