Naufrágio na Ilha de Cotijuba: pais de professora desaparecida estão vivendo à base de calmantes
Brenda Seabra, de 34 anos, estava na embarcação com os pais e a filha, de 2 anos. O casal sobreviveu, mas a criança ingeriu muita água e não resistiu. A docente ainda não foi localizada.
Familiares da professora Brenda Seabra, de 34 anos, uma das vítimas desaparecidas do naufrágio ocorrido na ilha de Cotijuba, na última quinta-feira (8), ainda estão na expectativa de que ela seja encontrada. Os pais da docente, que também estavam na embarcação mas sobreviveram, estão vivendo os últimos dias à base de medicamentos, como revelou o primo de Brenda, Felipe Seabra. A filha dela, de dois anos de idade, morreu no acidente.
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Na sexta-feira (9), a família de Brenda recebeu a notícia de que uma embarcação particular havia encontrado um corpo na ilha do Marajó, próximo ao município de Ponta de Pedras. A Defesa Civil foi até o local fazer o resgate mas, segundo Felipe, as características da vítima localizada não batiam com as da professora, que segue desaparecida. "Está descartado que o corpo encontrado seja o dela", afirmou o primo.
Segundo Felipe, os pais de Brenda estão na casa de uma sobrinha que trabalha na área da saúde, para receberem uma atenção maior. "Eles foram no médico, minha tia está sentindo dores, ela fez muito esforço, e o médico disse que era muscular. Agora já estão mais calmos, mas à base de medicamentos. Estão tomando calmantes", disse o rapaz.
Depois de passarem dias sem dormir, na tarde deste sábado (10), a mãe de Brenda conseguiu descansar um pouco. Familiares da jovem ficam fazendo um revezamento para buscar notícias sobre ela. Brenda estava com os pais e a filha, de dois anos, na lancha Dona Lourdes II. Os pais conseguiram nadar e sobreviveram. Já a criança foi levada até a praia nos braços da avó, mas não resistiu e morreu depois de ingerir muita água.
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