Naufrágio na Ilha de Cotijuba: Polícia identifica proprietários da embarcação clandestina
Toda a operação ocorria fora da lei: desde o porto de partida, embarcação e porto de para onde a chegada estava prevista
Os proprietários da lancha Dona Lourdes 2, que naufragou na manhã desta quinta-feira (8), na ilha de Cotijuba, em Belém, já foram identificados pela Polícia Civil. Em entrevista coletiva, o governador Helder Barbalho destacou que, pelas investigações, toda a viagem era clandestina: desde o porto de onde a embarcação partiu, a própria embarcação e o porto para onde os passageiros se dirigiam, em Belém. Havia 82 passageiros na embarcação. Possivelmente, estava superlotada. Pelo menos 11 pessoas morreram e 63 sobreviventes foram identificados e cadastrados.
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A proprietária da embarcação, Meire Ferreira de Souza, já era investigada por trabalhar com embarcações clandestinas e operações ilegais de transporte fluvial de passageiros. O filho dela, Marcos de Souza Oliveira, de 34 anos, é que estava comandando a embarcação. A partida foi de um porto clandestino em Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó. O homem está sendo procurado.
Outras duas embarcações da família já haviam sido apreendidas pela Marinha do Brasil. Todas as notificações e autuações foram feitas pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Pará (Arcon) e Capitania dos Portos. E mesmo com outras embarcações ilegais apreendidas e multas aplicadas, Marcos continuou fazendo operações ilgais de transporte de passageiros.
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