Senador diz que CPI vai ouvir os 'que não caem no canto de sereia das ONGs milionárias'
Plínio Valério, que preside CPI das ONGs no Senado, diz que o colegiado vai dar "visibilidade aos indígenas invisíveis não cooptados" por essas entidades
Após as denúncias de lideranças indígenas de que o dinheiro destinado às Organizações Não Governamentais (ONGs) não chega às comunidades, apresentadas durante audiência na última terça-feira (27), o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga essas entidades, Plínio Valério (PSDB/AM), reafirmou em suas redes sociais que o colegiado vai dar "visibilidade aos indígenas invisíveis não cooptados pelas ONGs".
Nesta quinta-feira (29), Plínio compartilhou uma publicação que critica uma ONG com atuação em Altamira e que vem questionando o trabalho dos senadores do colegiado.
"Daremos visibilidade aos indígenas invisíveis não cooptados pelas ONGs que perseguem os que gritam por autonomia e igualdade , aos que querem progredir, sair das bolsas, aos que não caem no canto de sereia das ONGs milionárias que boazinhas não tem nada #CPIdasONGs", escreveu o senador.
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O relator da Comissão é o Senador Marcio Bittar (UNIÃO/AC). Fazem parte do colegiado dois representantes do Pará: Zequinha Marinho (Podemos) e Beto Faro (PT). O objetivo da CPI é investigar o financiamento das ONGs, incluindo recursos públicos, como do Fundo Amazônia, e verbas recebidas do exterior.
As datas das próximas reuniões da CPI ainda não foram divulgadas.
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