Processos administrativos contra diretoria destituída da Unimed Belém são arquivados

Atual diretoria lamenta "desafios constantes que estão sendo impostos à manifestação democrática de vontade dos cooperados”

O Liberal
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A defesa da diretoria executiva destituída da Unimed Belém informou, nesta quarta-feira, 26, que os processos administrativos aos quais os ex-diretores Antônio Travessa, Sandra Leite, Alberto Anijar, Robson Tadashi e Elaine Figueiredo respondiam, por suposto cometimento de faltas graves, e que ensejaram a destituição dos mesmos, foram arquivados pelo Conselho de Administração da Unimed Belém, fatos relatados em Circulares Externas a que a reportagem do Grupo Liberal teve acesso. 

Nas Circulares, que analisam as condutas individualizadas de cada diretor, em geral, repete-se a ideia de que, como não ficaram comprovados atos ilícitos por nenhum deles, não poderia haver aplicabilidade de quaisquer das sanções previstas no artigo 108 do Regimento Interno da Unimed Belém. 

“Essa diretoria, destituída em 22 de janeiro, foi regularmente eleita, por meio de uma assembleia geral, realizada em 2021, para cumprimento de um mandato de quatro anos. Com a realização de outra assembleia geral, em janeiro deste ano, pelos membros do Conselho Fiscal, que destituíram provisoriamente aquela diretoria, com base em uma decisão provisória do desembargo, houve, a partir de então, toda a apuração dos processos administrativos e os processos de cada um deles concluiu pela inexistência de irregularidades, com o arquivamento definitivo de todos os processos, que foi o que fundamentou o afastamento inicial deles”, explicou a advogada da diretoria destituída, Hannah Maradei.

Para a advogada, os arquivamentos dos processos demonstram, definitivamente, a inexistência de qualquer ilícito praticado pelos diretores destituídos. “Dessa forma, o único resultado que eu vejo como possível, em termos técnicos e jurídicos, é o retorno deles aos cargos dos quais foram provisoriamente afastados, já que a decisão que permitiu o afastamento deles era uma decisão provisória dada por uma desembargadora”, detalhou. 

A atual diretoria executiva da Unimed Belém disse, por meio de nota, que “lamenta profundamente os desafios constantes que estão sendo impostos à manifestação democrática de vontade dos cooperados”. A entidade informou que “acerca de processos administrativos que tramitam contra os antigos diretores que eventuais decisões ali proferidas em nada altera as inúmeras decisões proferidas pelo Tribunal de Justiça do Pará que legitimaram a Assembleia Geral Extraordinária, a qual representou a soberania dos Cooperados ao decidirem, dentre outras pautas também legítimas, pela destituição dos antigos membros da Diretoria Executiva, nos termos dos procedimentos destitutivos e deliberativos previsto no Estatuto Social da Unimed e da Lei de Cooperativas”, afirmou a nota.

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