Ministro da Fazenda Fernando Haddad apresenta novo arcabouço fiscal ao Senado

Novo conjunto de regras fiscais deve substituir a medida conhecida como teto de gastos, em vigor desde 2017

O Liberal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou ao Senado, na manhã desta quinta-feira (30), para apresentar a proposta do novo arcabouço fiscal, conjunto de regras que deve substituir a medida conhecida como teto de gastos e que limita a maior parte das despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) à inflação do ano anterior. Ele irá detalhar o conjunto de novas regras em reunião com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e líderes partidários.

"Um dia importante, prestando contas aqui, uma deferência às duas Casas. Ontem, estivemos com o presidente da Câmara e as lideranças, faremos o mesmo hoje com o presidente do Senado", declarou Haddad, em entrevista na sua chegada ao Senado. Ele informou ainda que a proposta pode ser protocolada no Congresso na próxima semana. 

VEJA MAIS

image 'Eu considerei o comunicado muito preocupante', afirma Haddad sobre manter Selic em 13,75%
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad falou sobre a decisão do Conselho de Política Monetária de manter a taxa de juros básica da economia

image Governo prepara MP para tributar jogos e apostas online após viagem de Lula à China
Contribuição não foi regulada e empresas operam hoje em uma espécie de limbo regulatório

image Arcabouço fiscal: Haddad apresenta a Lula proposta para substituir o teto de gastos
Detalhes sobre o resultado da reunião não foram informados pelo Ministério da Fazenda

O projeto ainda não foi divulgado oficialmente. Porém, conforme apurado pela colunista Julia Duailibi. do G1 Nacional, a proposta prevê, entre outras medidas, limitar o crescimento dos gastos a 70% da receita. Ela também traz regras de gasto combinadas com metas de superávit primários e mecanismos de ajuste, em caso de não atendimento dessas metas.

A meta do governo é zerar o déficit público da União no próximo ano; superávit de 0,5% do PIB em 2025; superávit de 1% do PIB em 2026; e 
estabilizar a dívida pública da União em 2026, último ano do mandato do presidente Lula.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA