Julgamento de Bolsonaro recomeça no TSE com voto da ministra Cármem Lúcia

Se ministra votar a favor da ação, placar do julgamento passará a ser 4 x 1 e Bolsonaro estará inelegível

O Liberal
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Nesta sexta-feira (30), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza uma sessão extraordinária: a continuação do julgamento do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), suspensa ontem por volta das 13h. A sessão, que encerra o primeiro semestre forense de 2023 na Corte, analisa a inelegibilidade do ex-presidente a partir das 12h com o voto da ministra Cármen Lúcia. Em seguida, votarão os ministros Nunes Marques e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Assista:

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Ainda ontem (29), a sessão foi suspensa após a apresentação dos votos dos ministros Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares. O placar está em 3 a 1 para reconhecer a inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos a partir das Eleições 2022.

Entenda o julgamento de Jair Bolsonaro

O ex-presidente é acusado de abuso de poder político, conduta vedada, desordem informacional e uso indevido dos meios de comunicação, por este motivo, Jair Bolsonaro pode perder os direitos políticos por oito anos, logo, não poderá se candidatar a cargos políticos nas próximas eleições.

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A ação contra o ex-presidente já tramita no TSE desde agosto do ano passado e foi proposta pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), três dias depois do início oficial da campanha presidencial de 2022. Na época, Bolsonaro reuniu com mais de 70 embaixadores no Palácio da Alvorada, em 18 de julho do mesmo ano, quando questionou o sistema de votação eletrônico brasileiro, que é feito por urnas eletrônicas. Na época, Bolsonaro atacou também o TSE, dizendo que o sistema eleitoral brasileiro é "completamente vulnerável". 

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Caso seja condenado, o político do PL ficará oito anos sem poder concorrer em eleições. O julgamento é feito por sete ministros: Benedito Gonçalves (STJ), Raul Araújo Filho (STJ), Floriano de Azevedo (TSE), André Ramos (TSE), Cármem Lúcia (STF), Kássio Nunes Marques (TSE) e Alexandre de Moraes (STF). 

 

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