Eleições 2022: dez ministros podem deixar o governo Bolsonaro para concorrer

Se o número se confirmar, esse será o maior esvaziamento da Esplanada com a desincompatibilização dos cargos nesse mesmo período, proporcionalmente, em quase 25 anos

O Liberal
fonte

Dez ministros podem deixar a gestão do presidente Jair Bolsonaro até o dia 31 deste mês, para disputar as eleições de outubro. Se o número de confirmar, este será o maior esvaziamento da Esplanada com a desincompatibilização dos cargos nesse mesmo período, proporcionalmente, em quase 25 anos, com a mudança em quase metade das 23 pastas. As informações são da Agência Estado.

As substituições previstas e admitidas por Bolsonaro são superiores às realizadas desde 1998, nos respectivos anos de eleições gerais, pelos então presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT). O ex-presidente Michel Temer (MDB) trocou 12 ministros às vésperas do prazo legal, em abril de 2018, no entanto, ele tinha mais integrantes em seu primeiro escalão (29) e, por isso, as baixas representaram 41% da equipe.

VEJA MAIS

image Governo nomeia novo diretor-geral da Polícia Federal
Delegado Marcio Nunes de Oliveira substitui Paulo Maiurino

image Veja o que os candidatos à Presidência do Brasil falam sobre a guerra Rússia x Ucrânia
Bolsonaro, Lula, João Doria, Ciro Gomes, Simone Tebet e Sergio Moro usaram as redes sociais para se manifestar

image 'Alcolumbre, estou chegando!', disse Damares Alves sobre candidatura ao Senado
A Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos confirmou que considera a candidatura e adiantou que seu estado de preferência para concorrer é o Amapá

image Damares recusa convite para concorrer por SP: ‘Quero ajudar os amigos do Norte e do Nordeste’
Na semana passada, ela classificou como ‘tentador’ o convite de concorrer pelo Pará

O atual presidente aposta na eleição de um time de ministros para ter mais aliados nos governos estaduais e no Congresso, principalmente no Senado, onde o Palácio do Planalto enfrenta dificuldades na articulação política. Estão na lista de futuros candidatos Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que vai disputar o governo de São Paulo; Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), postulante ao Senado pelo Rio Grande do Norte; e Flávia Arruda (Secretaria de Governo), que também concorrerá a uma cadeira no Senado, mas pelo Distrito Federal.

As saídas dos ministros para a campanha atingirão 43% das pastas, enquanto os índices de substituições em governos anteriores, nesse período, variaram entre 22% e 30%. Na semana passada, Bolsonaro chegou a calcular que seriam 11 substituições, mas, depois disso, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou que ficaria na equipe.

Os ministérios que vão perder titulares por motivos eleitorais controlam, juntos, um orçamento de R$ 20 bilhões, somente para investimentos.

Disputa pelos cargos

Já os nomeados para os cargos dos que estão saindo terão nove meses de gestão de orçamentos bilionários. Por isso, há no Centrão uma disputa de bastidores pelas vagas. O PL, atual partido de Bolsonaro, por exemplo, quer voltar a ter influência sobre o Ministério da Infraestrutura, chefiada por Tarcísio. Porém, Tarcísio espera ter como sucessor seu secretário executivo, Marcelo Sampaio, genro do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.

A ministra Flávia Arruda, também do PL, que emplacar o secretário executivo, Carlos Henrique Sobral, na cadeira que hoje ela ocupa, mas enfrenta resistências de outros partidos do Centrão.
 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA