Diretor executivo do Ipam deve ser ouvido pela CPI das ONGs nesta terça
A Comissão do Senado investiga a atuação de Organizações Não Governamentais na Amazônia, bem como o recebimento de recursos por parte delas
Uma nova reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs) na Amazônia, a chamada “CPI das ONGs”, está programada para esta terça-feira (17). A partir das 11h, os senadores devem receber o convidado André Guimarães, diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), para prestar depoimento.
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No requerimento de convite, assinado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), que preside o grupo, consta que “em depoimentos e em documentação apresentada à Comissão Parlamentar de Inquérito houve diversas menções ao Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), motivo pelo qual se caracteriza grande interesse por conhecer os trabalhos da entidade, considerada formalmente como OSCIP [Organização da Sociedade Civil de Interesse Público]”.
A convocação de André Guimarães junta-se a uma lista de depoentes que já passaram pela CPI. Nas recentes audiências, a Comissão ouviu Flávia Vinhaes Santos, representante do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), e Marta de Oliveira Antunes, técnica do mesmo órgão, além do político Aldo Rebelo, a deputada federal Silvia Waiãpi e o ex-ministro e atual senador Ricardo Salles, entre outros nomes.
No depoimento da semana passada, houve um desentendimento. Inicialmente, havia sido divulgado que o convidado seria o ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) do governo Bolsonaro, Marcelo Xavier. Depois, que seria recebido o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, mas, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) informou, no início da sessão, que o depoente estaria impossibilitado de comparecer por conta de agenda de viagem internacional, por isso as substituições por outras representantes do órgão. Ele criticou as recentes faltas na CPI.
Esta será a 19ª reunião da Comissão, instalada em 14 de junho com o objetivo de investigar, no prazo de 130 dias, a liberação, pelo governo federal, de recursos públicos para ONGs e OSCIPs, bem como a utilização, por essas entidades, desses recursos e de outros por elas recebidos do exterior, a partir do ano de 2002 até a data de 1º de janeiro de 2023. Pelo prazo estabelecido, a CPI das ONGs chegará ao fim no dia 23 deste mês.
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