CPI das ONGs: ‘Não podemos ficar submissos a esse dinheiro’, diz Plínio Valério sobre Fundo Amazônia
A iniciativa tem o objetivo de captar doações para investimentos em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento
Durante a reunião desta terça-feira (10) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs) na Amazônia, a chamada "CPI das ONGs", o senador Plínio Valério (PSDB-AM) disse que o Brasil não pode ser submisso aos investimentos enviados por outros países por meio do Fundo Amazônia, iniciativa que tem o objetivo de captar doações para investimentos em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e cujos principais financiadores são a Noruega e a Alemanha.
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Segundo ele, que preside os encontros, a CPI está “abrindo a caixa preta”. “O Fundo Amazônia diz que dá dinheiro para quem comprovar que trabalhou e ajudou a evitar a emissão de gases de efeito estufa, e não é o que a gente vê. A gente precisa aprimorar essa coisa que controla o Fundo Amazônia, com leis, conversando para apresentar Projetos de Leis e consertar isso aí”, destaca.
Plínio Valério disse ainda que não é contra a atuação do Fundo, mas que ele precisa ter mais independência. “Sempre tentam nos jogar para o outro lado. Não somos contra o dinheiro de países estrangeiros, mas não podemos ficar submissos a esse dinheiro. Se eu tô dando dinheiro para uma filha e digo ‘é para comprar isso’, não tô dando o dinheiro, tô impondo a minha vontade, e é o que acontece com os países por trás do Fundo Amazônia”, expôs.
O presidente da Comissão também criticou as proibições na Amazônia, dizendo que o “braço do governo só chega para punir”
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