CPI das ONGs ouve presidente do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro nesta terça-feira
Oitiva atende requerimento do presidente da Comissão, senador Plínio Valério
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação das organizações não governamentais (ONGs) na Amazônia e o repasse de verbas públicas e privadas a essas instituições, volta a se reunir na manhã desta terça-feira (22). Os membros do colegiado devem ouvir, a partir das 11h, o depoimento da presidente do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro e do Conselho Municipal de Direitos Humanos de Manaus (AM), Helderli Fideliz Castro de Sá Leão Alves.
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A oitiva de Helderli atende a pedido do senador Plínio Valério (PSDB-AM), presidente da Comissão. No requerimento (REQ 110/2023), Valério ressalta que, na condição de presidente do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro, a convidada representa autoridade em questões de relações interraciais, especialmente na Região Norte, razão pela qual participou e participa de ações institucionais relativas ao uso da terra e à demarcação de áreas na Amazônia.
Ele lembra ainda que Helderli Fideliz Alves participou de processos relevantes na ação de Organizações Governamentais, como na demarcação de Terras Indígenas em Autazes.
À Agência Senado, o senador afirmou que a convidada denuncia que "estão transformando mestiços em indígenas", o que teria resultado na elevação do número de indígenas nas estatísticas do IBGE. Helderli Alves também questiona os critérios do órgão quanto à classificação racial de índios há mais de uma década.
A presidente do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro será a décima primeira participante a depor no colegiado, que foi instalado em junho e tem até o dia 22 de outubro para concluir investigações sobre o suposto uso indevido de recursos públicos ou estrangeiros por parte de ONGs no Brasil.
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