Autônoma Ana Carolina Rodrigues lamenta abandono da Praça da República
Trabalhadores relatam afastamento do público por conta dos problemas
Frequentadores e trabalhadores da Praça da República, em Belém, reclamam do abandono do local: banco e lixeira quebrada, buracos na calça, locais pichados e muito mais. A autônoma Ana Carolina Rodrigues, que trabalha em uma banca de bombons em frente ao Theatro da Paz, afirmou que já precisou consertar por conta própria o banco da praça.
O local está com problemas na iluminação e o público relata até mesmo roubos ocasionais. Em frente ao Theatro da Paz, foi preciso improvisar o conserto de um banco com tábuas. “Por exemplo, quando a pessoa quer sentar no banco, precisa de banco. Ponto turístico aqui, Theatro da Paz, pô. Não pode, tem que botar um banco, alguma coisa para sentar. Aí a gente tira, deixa aí, vai ficar aqui de boa. Quando é outro dia, a gente de boa fica aqui”, relata.
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Ana conta mais sobre as más condições das caçadas, que atrapalham a rotina de quem precisa caminhar pela via, ou até mesmo realizar alguma atividade física. “As calças é que normalmente tá, de vez em quando vinha muita pedra solta”.
Os frequentadores da Praça da República estão assustados com a falta de iluminação, pois sentem que podem ser roubados ou furtados. “Por ali é tudo escuro, lá pro final, descendo assim, tudo no escuro. Capaz de irem me roubar”, diz Ana.
A situação no espaço acaba afastando os turistas de um dos grandes pontos da capital paraense. “Eles perguntam se aqui é perigoso, de vez em quando a gente fala não, que tem a guarda municipal aqui e conhece uns e outros aqui, aí é dificil né”.
“Até afasta as pessoas daqui”, diz. E sobre as vendas, Ana sente um pouco dos impactos. “É, mas a gente vende”, finaliza.
Sezel
“A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel), informa que vai realizar um levantamento técnico na área, nos próximos dias, para avaliar soluções as demandas solicitadas”.
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*Ayla Ferreira, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Camila Guimarães, repórter do núcleo de Atualidade de oliberal.com
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