Aposentado Alberto Marques reclama de alagamento na passagem Adriano

Na passagem Adriano no bairro do Guamá, em Belém, moradores convivem com uma rua alagada diariamente. O aposentado Alberto Marques, de 81 anos, diz que sua casa fica debaixo d'água em dias chuvosos.

A rua não possui asfalto e há uma grande quantidade de mato sem manutenção. Buracos e muita lama, também são uma realidade que os moradores convivem na passagem Adriano. "Está fazendo quase 5 anos que estamos com esse problema aqui. Se der uma chuva forte, a minha casa vai pro fundo", lamenta o aposentado.

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Alberto mora há mais de 40 anos na via, e diz que nunca viu a rua ser asfaltada. Os alagamentos ocorrem principalmente em dias chuvosos. O morador reclama do desconforto que é viver na situação. "Essa noite eu dormi em cima de água. No outro dia consegui escorrer uma parte, mas até agora tem água na minha casa", diz.

O aposentado Alberto Marques relata que sua casa vive alagada por conta das péssimas condições da passagem Adriano, no Guamá. (Foto: Wellyda Farias)

Para o morador há um motivo bastante evidente para que os alagamentos não cessem. "Tem tubo quebrado aí, é por isso que essa água não escoa", afirma.

Alberto sofre com alguns problemas de saúde, assim como outros moradores da via. Nessas dificuldades é que ele sente ainda mais os transtornos causados pelos problemas que existem na passagem Adriano. "Eu tenho problema na visão, só enxergo de um lado, e só 25%. Passou de 17h30, eu não saio mais de casa", conta.

Além de todos esses problemas, animais como ratos aparecem constantemente no local, e moradores têm medo de contrair doenças como a leptospirose. "Tem muito rato, centopeia, mosquito. É horrível viver em uma rua assim, mas a gente tem que viver aqui mesmo, né", lamenta.

O aposentado tem que tirar recursos do próprio bolso para tentar resolver o problema, já que muitas vezes a água suja das chuvas invade sua casa. "Quando chove aqui, a água bate bem na minha canela. Vou ter que pagar alguém pra quebrar a minha calçada e colocar um aterro, para ver se ameniza esse alagamento", fala.

A redação integrada de O Liberal procurou a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) para falar sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição não houve retorno

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