Presidente do STF afirma que ser contra o aborto não significa ser favorável a prender mulheres
Barroso apontou que a questão do aborto será novamente discutida pelo STF
Na celebração do Dia Internacional da Mulher, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), abordou as conquistas históricas das mulheres e sua própria militância feminista ao longo dos anos. Durante a Aula Magna 2024 na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, Barroso ressaltou que embora considere o aborto uma prática a ser evitada, ele enfatizou a importância do apoio às mulheres. “Estado deve dar educação sexual, contraceptivos e amparar a mulher que queira ter filho”.
Ao abordar o tema, o presidente do STF destacou a necessidade de esclarecer à sociedade sobre o tema, “explicar para as pessoas que ser contra o aborto e não querer que ele aconteça não significa querer que se prenda as mulheres que passam por este infortúnio, que é isso que a criminalização faz”.
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Barroso apontou que a questão do aborto será novamente discutida pelo STF e destacou a importância de uma abordagem mais inteligente do problema, rejeitando a criminalização e defendendo medidas que ofereçam apoio às mulheres em vez de punições.
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