Peritos usam drones, postagens e vestígios de DNA para identificar golpistas em atos de vandalismo

Além da identificação dos suspeitos, os peritos também ajudam no levantamento do dano causado pelos manifestantes

Luciana Carvalho
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Nesta segunda-feira (09), peritos da Polícia Federal continuam trabalhando para identificar os manifestantes que invadiram a sede dos três poderes da República no Distrito Federal na tarde deste domingo (08). As informações são do G1 Nacional. 

As equipes da PF usam várias técnicas complementares para chegar aos nomes dos apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro que cometeram os crimes. E que, além da destruição, deixou pistas das identidades durante as invasões.

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Desde que a situação foi controlada, peritos vêm recolhendo vestígios de DNA através do material genético que está sendo colhido em itens pessoais deixados para trás, superfícies e armas improvisadas usadas pelos manifestantes, verificando imagens do circuito interno da Câmara, do Senado, do STF e do Planalto, analisando imagens de drones capturadas ainda durante os atos e verificando postagens nas redes sociais. Vários manifestantes usaram a internet para convocar e incentivar os atos radicais, fazendo "lives" durante a depredação.

Levantamento do dano

Além da identificação dos suspeitos, os peritos também ajudam no levantamento do dano causado pelos manifestantes radicais na Esplanada dos Ministérios.

A lista em elaboração na PF vai materializar as quebras de vidros e portas; os locais onde houve incêndio ou uso de explosivos, e o dano ao patrimônio cultural com o furto e a destruição de obras de arte, por exemplo.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Elisa Vaz, repórter do Núcleo de Política).

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