PEC da Transição é aprovada em 1º turno na Câmara e amplia teto de gastos em R$ 145 bilhões

Votação ocorreu na noite desta terça-feira (20). O último destaque e o segundo turno de votação acontecerão nesta quarta-feira (21)

O Liberal
fonte

O texto-base da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) chamada de PEC da Transição, foi aprovado em primeiro turno pela Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (20). A matéria, que amplia o teto de gastos, liberando o orçamento para que o governo eleito continue o pagamento de R$600 do Bolsa Família no ano que vem, teve 331 votos favoráveis e 168 contrários. De acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira, o último destaque e o segundo turno de votação acontecerão nesta quarta-feira (21). As informações são do G1 Nacional. 

A PEC amplia em R$ 145 bilhões por um ano o chamado teto de gastos, barreira fiscal que impede o governo de aumentar despesas acima do que foi gasto no ano anterior acrescido da inflação. Também abre espaço fiscal para o governo recompor o Orçamento de programas sociais, como o Farmácia Popular, e conceder reajuste real — acima da inflação — ao salário mínimo.

VEJA MAIS

image Câmara fecha acordo com Lula para PEC da Transição
Validade com redução de dois anos para um foi a forma de o governo eleito colocar matéria em votação

image PEC da Transição: Líderes querem reduzir prazo da elevação do teto para aprovar texto na Câmara
Este deve ser o principal assunto discutido na reunião entre deputados e Fernando Haddad, que ocorrerá nesta terça-feira (20)

image Senado aprova, em dois turnos, PEC da Transição que aumenta teto de gastos; texto vai à Câmara
O texto possibilita o pagamento da parcela de R$ 600 do Bolsa Família, atual Auxílio Brasil, para o próximo governo

A proposta já havia sido aprovada no Senado, mas parte do projeto foi alterado pelos deputados. Eles incluíram, por exemplo, uma regra que estabelece a redistribuição das emendas de relator – o mecanismo orçamentário foi considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por seus critérios de distribuição menos definidos e execução menos transparente que as demais emendas parlamentares.

image STF forma maioria para considerar emendas de relator inconstitucionais
Na semana passada, 9 ministros apresentaram seus votos

Conforme o projeto aprovado pelos deputados, a PEC terá validade para apenas um ano e não dois anos, como havia sido aprovado pelo Senado. Além isso, as emendas de relator, que seriam designadas pelo relator do orçamento, agora terão seus valores divididos entre: emendas individuais (decididas pelos parlamentares e impositivas) e orçamento destinado a ministérios (analisadas pelo governo). 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA