Novos ministros são nomeados por Lula e tomam posse em cerimônia fechada no Planalto
André Fufuca (Esporte), Sílvio Costa Filho ( Portos e Aeroportos) e Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte) assumiram os cargos
Os três novos ministros André Fufuca (Esporte), Sílvio Costa Filho ( Portos e Aeroportos) e Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte) assumiram oficialmente os cargos em cerimônia fechada realizada nesta quarta-feira (13), no Palácio do Planalto. As nomeações foram publicadas também nesta quarta-feira, em edição extra do Diário Oficial da União. Na mesma edição, foi publicada a exoneração da ministra do Esporte, Ana Moser.
Com as mudanças, o primeiro escalão do governo passa de 37 para 38 ministérios – a partir da criação da pasta que será comandada por Márcio França. Dessa forma, partes das bancadas de PP e Republicanos - dois partidos integram o Centrão - passa para a base de Lula no Congresso Nacional.
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Prioridades
Silvio Costa Filho afirmou que entre as prioridades do Ministério dos Portos e Aeroportos estão a redução dos preços das passagens aéreas e o fomento das hidrovias no país. “A cada 25 embarcações, significa quase 1,2 mil caminhões [a menos nas rodovias], com a redução de custo de quase 40%. Então, tudo isso ajuda a reduzir o Custo Brasil e, mais do que isso, estimular o setor produtivo”.
Para André Fufuca assumir o Ministério do Esporte representa um grande desafio. Ele conta que recebeu do presidente a missão de fazer uma “revolução” no esporte brasileiro. “E quando eu falo revolução, eu falo no começo, que é a democratização do esporte. Não podemos falar numa revolução esportiva a partir do momento que temos a disparidade entre o tratamento do esportista masculino e da esportista feminina, não podemos falar de uma revolução esportiva no momento em que temos um esporte de qualidade quase zero no país. Nós temos muito que avançar, muito a crescer”, explicou.
Márcio França explicou que o a criação do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte é um sonho antigo do presidente Lula.
“O presidente relembrou que essas empresas, hoje, tem mais de 50% do PIB, que elas têm muita dificuldade para financiamento, que as pessoas não têm aonde recorrer. Geralmente, quando vão para o MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio] são empresas grandes, que tem estrutura. As pequenas, as médias, elas realmente não têm muito a quem se apegar”, disse França.
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