Moraes conclui audiências e mantém na cadeia 942 detidos por ataques do dia 8

Dos 1.406 presos, 464 tiveram liberdade provisória concedida sob restrição

O Liberal

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes concluiu nesta sexta-feira (20) as análises das audiências de custódia dos presos por envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília (DF). Dos 1.406 detidos, 942 ficarão presos em caráter preventivo nos presídios da Papuda e Colmeia. Outros 464 tiveram liberdade provisória concedida, porém, deverão cumprir medidas cautelares que incluem condições como o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e aos finais de semana, afastamento das redes sociais, suspensão do porte de arma de fogo e do registro como CAC e a incomunicabilidade com outros investigados. As informações são do portal Metrópoles.

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Os envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes que responderão em liberdade terão as prisões preventivas reavaliadas a cada 90 dias por Alexandre de Moraes. Contra eles pesam acusações de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o estado democrático de direito, golpe de Estado e incitação ao crime, entre outras condutas consideradas "ilícitas e gravíssimas", nas palavras do ministro, para quem houve "flagrante afronta à manutenção do Estado Democrático de Direito, em evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão". 

As audiências de custódia foram feitas em parceria com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) e o TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios). O ministro do STF também determinou que a Procuradoria-Geral da República, a Defensoria Pública e a OAB sejam intimadas para conhecimento das decisões.

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