Lula afirma que 'trabalhadores não querem mais CLT'
Presidente defende flexibilização do documento e a regulamentação para trabalhadores de aplicativos
Durante reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, nesta quinta-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a flexibilização da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), afirmando que os trabalhadores desejam alternativas além da legislação trabalhista tradicional.
Lula compartilhou sua experiência como ex-metalúrgico, mencionando seu antigo desejo de ser autônomo, e destacou que as pessoas atualmente procuram independência e não querem mais estar vinculadas à CLT. “Eu fui na apresentação desse projeto de lei [regulamentação do trabalho por Aplicativos de Transporte] e fiquei boquiaberto porque parecia impossível a gente conseguir aquilo. Diziam: ‘Vocês querem atrelar os trabalhadores à CLT, os trabalhadores não querem mais CLT’. É verdade que eles gostariam de ter a oportunidade de ter um meio de trabalho que lhes desse garantia sem precisar estar na CLT”, disse.
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As declarações foram feitas durante a reunião, que também contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e na qual especialistas discutiram os impactos e oportunidades da Inteligência Artificial no mercado de trabalho.
O presidente solicitou ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia a elaboração de um projeto para o governo, visando a formulação de uma política concreta para a inteligência artificial, prometendo buscar investimentos nessa área.
Em consonância com essas discussões, o governo enviou ao Congresso um projeto de regulamentação do trabalho por aplicativos de transporte de pessoas, como Uber e 99, que propõe uma remuneração mínima e contribuição previdenciária para os motoristas dessas plataformas.
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