Ex-presidente Bolsonaro comparece à PF, mas não depõe; entenda
Para Bolsonaro, a investigação “conseguiu atingir o objetivo” de perseguir e inibir qualquer pessoa no seu círculo de apoio
Aguardado para prestar depoimento no âmbito do inquérito que investiga conversas sobre um suposto plano de golpe, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, na tarde desta quarta-feira (18), mas optou por não depor. Ele foi ao local entregar o argumento de defesa por escrito.
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O ex-chefe do Executivo afirmou que seus advogados continuarão a defender que o caso não é responsabilidade do Supremo Tribunal Federal (STF), mas da 1º instância.
O inquérito em questão envolve mensagens trocadas por empresários em um grupo de WhatsApp depois da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. As conversas envolveriam um suposto plano de golpe, e teriam ataques ao STF, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministros e às urnas eletrônicas.
Para Bolsonaro, a investigação “conseguiu atingir o objetivo” de perseguir e inibir qualquer pessoa no seu círculo de apoio. “Mais um fato que mostra no mínimo a parcialidade de como foram conduzidas as eleições do ano passado”, disse.
Entre os empresários do grupo de WhasApp estavam Meyer Joseph Nigri (fundador da Tecnisa) e Luciano Hang (dono da Havan). O ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou a PF a seguir com a investigação contra os acusados.
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