Em mais de duas horas de depoimento Bolsonaro é questionado sobre vacinas e atos de 8 de Janeiro
Terminou após duas horas e trinta minutos na sede da Polícia Federal, em Brasília, o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Cerca de 60 perguntas foram feitas a Bolsonaro e todas respondidas.
Terminou após duas horas e trinta minutos na sede da Polícia Federal, em Brasília (DF), o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Cerca de 60 perguntas foram feitas a Bolsonaro e todas respondidas.
Fábio Shor, delegado responsável pelo inquérito, não questionou Bolsonaro apenas sobre as fraudes nos cartões de vacinação dele e de sua filha Laura, mas também sobre questões relativas à preparação dos atos de 8 de janeiro.
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O delegado questionou se Bolsonaro tinha conhecimento das conversas de teor golpista entre Mauro Cid, Ailton Barros e Elcio Franco nas articulações dos atos antidemocráticos em 2022 e sobre os acampamentos montados em frente aos quartéis.
Sobre sua conta-corrente em uma agência do Banco do Brasil nos Estados Unidos, não foi feita nenhuma pergunta.
A respeito do caso das vacinas, não houve surpresa nas respostas dadas pelo ex-presidente. Ele negou sua participação no esquema de fraude de cartão de vacinação e repetiu que não determinou que ninguém o fizesse, nem o tenente-coronel Mauro Cid, nem o seu assessor Max Guilherme, ambos presos desde a semana passada.
Agora, o depoimento está sendo revisado pela defesa do ex-presidente. São quatro os advogados que o acompanham à PF: Paulo Cunha Bueno, o criminalista do grupo; Daniel Tesser, especializado em Direito Aduaneiro; Marcelo Bessa, que acompanha os processos do ex-presidente nos tribunais superiores; e o ex-chefe da Secom Fábio Wajngarten, também advogado, mas que cuida da comunicação do capitão.
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