CPI DAS ONGs: diligências comprovam pobreza e abandono em reserva administrada pelo ICMBio no Acre
Local sofre influência da WWF, organização não governamental de origem suíça
Em uma diligência realizada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONG, presidida pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), nesta quinta-feira (19), foi constatado o abandono e a falta de oportunidades aos moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. A visita na área de preservação foi feita para verificar as condições de vida dos moradores e investigar as denúncias que chegaram ao colegiado.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) administra a reserva, que fica localizada no município de Xapuri, no Acre. No entanto, a região é influenciada pela organização não governamental WWF, de origem suíça, conforme apontou o presidente da comissão.
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Plínio destacou o logotipo do WFF em uma placa que fica na entrada da reserva e atribuiu a responsabilidade do isolamento da região à ONG. Além disso, o senador afirmou que o dinheiro que procede de ONGs, como a WWF, favorece a criação de áreas de preservação, mas também pode resultar na redução de oportunidades econômicas para a população que reside no local e colocá-los em situação de pobreza.
A situação precária da população da reserva Chico Mendes foi denunciada à CPI das ONGs, o que levou a comissão a investigar a atuação das organizações na região. Durante a diligência também foram reconhecidas a falta de acesso a energia, infraestrutura e oportunidades de geração de renda aos moradores da reserva.
A comitiva da CPI, além do senador Plínio Valério, é composta pelo senador Jaime Bagatolli (PL-RO), vice-presidente da comissão, pelo senador Márcio Bittar (União-AC), relator da CPI, e pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), membro do colegiado. A comissão foi instaurada para investigar a atuação de organizações na Amazônia.
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