Governo Lula apresenta plano de ação para a Amazônia Legal
O governador Helder Barbalho está em Brasília e vai participar do evento, que conta com o presidente e com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Plano é nova versão do trabalho de 2004.
Na tarde desta segunda-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, o Governo Federal anuncia a retomada do Plano de Ação para Prevenção do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM). O anúncio será feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O governador do Pará, Helder Barbalho, esteve na cerimônia, que encerrou oficialmente às 17h30.
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Lançado em 2004, o PPCDAM foi responsável pela redução, em 80%, do desmatamento da Amazônia até 2012. Na nova versão, serão 176 linhas de ação para chegar a 36 metas, que incluem fortalecer a bioeconomia, responsabilização por crimes ambientais e mais regularização ambiental.
Durante a abertura, o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips foram lembrados, como ativistas da preservação da Amazônia e vítimas dos conflitos ocorridos na região. No discurso inicial, Marina cumprimentou Helder e lembrou que ela deve estar no Pará durante a COP 30, que será sediada em Belém.
Decreto sobre a COP 30 e relacionados ao Pará
Entre os decretos assinados pelo presidente, estão a criação de um Conselho para a COP 30 e a ampliação, em 1,8 mil hectares, da reserva extrativista Chacoaré-Mato Grosso, que fica entre os municípios de São João de Pirabas e Santarém Novo, no Pará. Após as assinaturas, Lula, elogiou a escolha da COP 30 no Brasil, sobretudo na Amazônia.
"Em qualquer evento sobre o clima e o meio ambiente, se fala em Amazônia. Então nada melhor do que trazer esse pessoal para o meio da Amazônia para que possam realmente conhecer e saber o que é", declarou Lula.
Também foi anunciado um cerco sobre desmatadores e grileiros no plano "Amazônia - Segurança e Soberania", que visa o emprego de forças de segurança integradas em operações de prevenção e combate a crimes na Amazônia Legal, com participação direta dos governos estaduais. A meta é zerar o desmatamento ilegal até 2030. Os países que fazem parte da região amazônica internacional serão acionados para reforço das fronteiras.
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