Amazônia: Desmatamento cai 68% em abril, em primeira grande queda sob governo Lula
O desmatamento também é 28% menor do que a média histórica para abril; é a primeira grande quedra no número de desflorestamento na região desde que Lula assumiu a presidência
Durante o debate eleitoral de 2022, um dos grandes temas debatidos entre os candidatos foi o desmatamento na Amazônia. Lula, que venceu as eleições e ocupa a presidência atualmente, foi um dos candidatos mais enfáticos ao defender o fim do desflorestamento na região e pela primeira vez em seu governo houve uma grande queda nos números de desmatamento no território.
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Em relação a abril do ano passado, o desmatamento na Amazônia caiu cerca de 68%, segundo dados do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O desflorestamento é também 28% menor do que a média histórica do mesmo período, que bateu recorde de desmatamento em abril do ano passado, ultrapassando 1000 quilômetros quadrados. Veja os números:
- Desmatamento em abril de 2022: 1.012,5 km²;
- Desmatamento em abril de 2023: 328,71 km²;
- Desmatamento na série histórica de abril: 455,75 km².
A proteção da biodiversidade da região se tornou assunto para debates no Brasil e também no restante do mundo. Recentemente, o presidente Lula anunciou uma contribuição de 80 milhões de libras (equivalente a quase R$500 milhões) doados pelo Reino Unido ao Fundo Amazônia, iniciativa destinada a combater o desmatamento, que tem o apoio de outros países como Alemanha e Estados Unidos.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor web de OLiberal.com, Felipe Saraiva)
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