Cúpula da Amazônia: governador divulga estratégias para desafogar rede hoteleira em Belém
Nesta quarta-feira (9), ao final do evento “Diálogos Amazônicos”, o governador Helder Barbalho anunciou algumas medidas que serão tomadas com o objetivo de corresponder à demanda de participantes da COP 30
Os primeiros eventos testes pré-COP 30, “Diálogos Amazônicos” e “Cúpula da Amazônia”, realizados neste mês, provaram que a rede hoteleira de Belém, atualmente, não está preparada para receber a 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas, em 2025. Nesta quarta-feira (9), no Hangar - Centro de Convenções, o governador Helder Barbalho anunciou algumas medidas que serão tomadas com o objetivo de corresponder à demanda de participantes do evento, que deve chegar a 60 mil pessoas.
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A primeira providência a ser tomada, segundo o chefe do executivo estadual, será a modernização dos leitos de hotel já existentes. “Nós trabalharemos com alguns cenários que já estão diagnosticados por nós. Vamos trabalhar com solução de leitos como estratégia. Primeiro, modernização dos atuais leitos existentes. Isso é legado! Melhorar os hotéis que já existem para deixar legado”, disse o governador. Outra ação é a utilização de espaços públicos, como, por exemplo, as escolas para “que possam ser modernizadas e utilizadas no período da COP como áreas de leito”. “No dia que acabar a COP, eu tenho uma escola toda reestruturada para que se deixe o legado para qualidade na educação”, completou.
Entre as outras estratégias estão a seleção e classificação de imóveis que estejam sendo utilizados por servidores públicos. E navios do Porto de Belém poderão servir como leitos de alto luxo para chefes de Estado: “Naquilo que for excedente, que necessite pela especificidade, por exemplo, do perfil do leito, nós faremos ações temporárias. Por exemplo, leitos de alto luxo para chefes de Estado. Nós devemos trabalhar com a alternativa de navios, que estarão sendo contratados por privados, mas que o governo estadual participará junto com o federal e o municipal da construção desta solução”.
“Apesar de ser algo cíclico, mas deixará um legado, porque nós vamos diminuir, vamos evitar um gargalo que é o aprofundamento do calado do Porto de Belém que hoje tem seis metros e impede com que um navio de grande porte possa ancorar no Porto de Belém, então nós vamos ampliar para 9,8 metros. Consequentemente, Belém terá condição de estar na rota dos grandes cruzeiros", explica o governador.
"Não tenho dúvida que no dia seguinte a COP, Belém entra na rota da curiosidade, da experiência, e passará a ser capital da Amazônia, estimulando visitações para o ecoturismo como legado, mas também como centro de bioeconomia, fortalecendo as nossas universidades para centros de inovação, de conhecimento atrelado à atividade da floresta”, concluiu Helder Barbalho.
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