CPI do MEC ganha força com prisão de Milton Ribeiro e precisa de apenas mais uma assinatura
A oposição afirma que já conseguiu 26 assinaturas das 27 assinaturas necessárias para apresentação do requerimento na mesa do Senado
A possibilidade de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar irregularidades no Ministério da Educação (MEC) ganhou força após a prisão do ex-titular da pasta, Milton Ribeiro, investigado por suposto esquema de corrupção envolvendo pastores na liberação de recursos do órgão. De acordo com políticos da oposição, o requerimento de abertura da CPI já conta com 26 das 27 assinaturas necessárias para ser apresentado à mesa do Senado. As informações são do jornalista Valdo Cruz, do G1 Nacional.
Para a oposição, é preciso investigar outros casos de irregularidades no Ministério da Educação além do tráfico de influência na liberação de verbas praticado pelo pastores. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) lembra, por exemplo, que há denúncias de compra superfaturada de kit robótica e favorecimentos na distribuição de caminhões frigoríficos para distribuição de merenda escolar. A expectativa é conseguir a assinatura que falta ainda nesta semana.
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Porém, no Palácio do Planalto, há uma operação para barrar a criação da CPI do MEC. Segundo aliados do governo, uma das estratégias seria garantir a liberação de verbas neste ano eleitoral para senadores, buscando convencê-los a não assinar o requerimento ou, se preciso, retirar assinaturas do requerimento elaborado pelo senador Randolfe.
Outra estratégia é argumentar com senadores que a Polícia Federal já está com as investigações avançadas e não faz sentido o Senado criar uma CPI para investigar o que já levou até a prisões.
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