CPI das ONGs ouve Virgílio Viana, da FAS, para prestação de contas sobre recursos do Fundo Amazônia
O superintendente foi chamado para depor após a Fundação ter sido citada em outros depoimentos e documentos apresentados ao longo das oitivas
Os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a atuação das Organizações Não Governamentais (ONGs) na Amazônia, realizam a 14ª reunião nesta terça-feira (12). O convidado da sessão é Virgílio Maurício Viana, superintendente geral da Fundação Amazônia Sustentável (FAS). Essa é a primeira vez que os parlamentares estão ouvindo os representantes das instituições.
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Viana começou a depor apresentando os números da FAS. Ao todo, ele mostrou que a ONG, que atua há 15 anos e está sediada em Manaus (AM), conta com 143 colaboradores e trabalha com dois propósitos: melhoria da qualidade de vida e promoção da conservação ambiental. “As ONGs são catalisadoras de alianças do bem. Temos uma oportunidade de olhar para elas como gestores em prol do interesse nacional”, disse.
O superintendente foi chamado para depor após a Fundação ter sido citada em outros depoimentos e documentos apresentados ao longo da CPI. O convite foi feito para que Virgílio preste contas sobre recursos recebidos do Fundo Amazônia, entre 2017 e 2018, e explique a atuação da ONG no território. O requerimento foi assinado pelo presidente da Comissão, o senador Plínio Valério (PSDB/AM), no dia 29 de agosto.
“Pouco mais de três quartos dos recursos chegam nas comunidades. Nós gastamos um quarto na área, porque precisamos de prestação de contas, auditorias… Sobre os recursos de origem pública, prestamos contas com as instituições e somos alcançados pelo Tribunal de Contas da União [TCU] e pelo Tribunal de Contas do Amazonas, também”, destacou Virgílio.
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