CPI das ONGs ouve Ricardo Salles nesta terça-feira, 15

O ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro foi designado a depor pelo relator da comissão.

Enize Vidigal
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O ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, atual deputado federal (PL-SP), irá depor nesta terça-feira, 15, à Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que apura a liberação de verba pública e outras fontes de recursos para organizações não-governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs), desde 2002 até 1º de janeiro de 2023. O depoimento foi requerido pelo relator da CPI, Marcio Bittar (União-AC), e terá início às 11h da manhã.

Antes do depoimento do ex-ministro de Jair Bolsonaro, que a CPI votará requerimentos, incluindo a requisição de diligência externa na Reserva Extrativista Chico Mendes para ouvir lideranças locais a respeito da ação de ONGs e OSCIPs na região.

A Agência Senado informou que, segundo o relator, a resex foi concebida para “o aproveitamento dos recursos naturais que a floresta proporciona, ao tempo em que se preservaria o meio ambiente, sem necessidade de desmatamento”, mas, afirma Bittar, “a realidade da Resex Chico Mendes é muito diferente daquela que foi apregoada pelos defensores de sua criação”.

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Também há requerimento para diligência externa em Rio Branco, capital do Acre, para ouvir lideranças locais sobre a ação de ONGs e OSCIPs em obra da BR-364.

Outros requerimentos solicitam informações complementares aos atuais ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre a relação das respectivas pastas com as ONGs e OSCIPs que atuam na região amazônica.

Presidida pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), a CPI conta com 11 membros titulares, incluindo o senador paraense Beto Faro (PT), e seis membros suplentes. A comissão foi instalada em 14 de junho e tem 130 dias para concluir os trabalhos.

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