Câmara aprova PEC que garante pagamento do piso de enfermagem e outras categorias

Após a aprovação, matéria segue para o Senado

O Liberal

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (15) a Proposta de Emenda à Constituição que garante o pagamento dos pisos salariais do enfermeiro, do técnico de enfermagem, do auxiliar de enfermagem e da parteira a partir da assistência financeira complementar da União aos estados, ao Distrito Federal, aos municípios e às entidades filantrópicas. A matéria segue para o Senado. As informações são da Agência Brasil.

O texto, que tem a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) como relatora, estabelece que o superávit financeiro dos fundos públicos do Poder Executivo será usado como fonte de recursos para o cumprimento dos pisos.

VEJA MAIS

image Piso salarial da enfermagem: Senado aprova liberação de fundos para financiar pagamento
O texto segue agora para votação na Câmara dos Deputados

image 'Pautarei projetos para custeio do piso de enfermagem neste ano', promete Rodrigo Pacheco
O presidente do Senado quer pautar propostas que visam solucionar a falta de custeio para o piso salarial de enfermagem

image ‘É possível, se a gente trabalhar de forma ordenada’, diz Dr. Felipe sobre piso da enfermagem
Candidato ao Governo do Pará pelo PRTB, ele afirma que já fez o reajuste salarial em sua clínica particular e acredita que é possível ampliar a medida para o serviço público

O texto inclui a ampliação da concessão do auxílio financeiro aos prestadores de serviços contratualizados que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Em relação aos impactos do auxílio financeiro nos limites de despesa com pessoal, haverá um período de transição para que os limites sejam contabilizados no prazo de 11 anos após a entrada em vigor da medida.

Entenda o caso

Vale destacar que o piso salarial para enfermeiros foi aprovado em agosto pelo Congresso Nacional no valor de R$ 4.750, sendo 70% desse valor - R$ 3.325 - aos técnicos de enfermagem; e 50% - R$ 3.325 - aos auxiliares de enfermagem e parteiras.

No entanto, no mês seguinte, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o piso ao atender a Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde). Na ocasião, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que a decisão foi tomada porque era preciso uma fonte de recursos para viabilizar o pagamento do piso salarial. Segundo o ministro, hospitais particulares estavam realizando demissões por antecipação. Além disso, obras sociais, santas casas e prefeituras relataram que não têm recursos para fazer o pagamento do piso.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA