Atos terroristas: PGR já tem 40 denúncias sobre envolvidos, diz Aras em reunião com Lira
Lista deve ser ampliada a partir de novas informações da Câmara, afirma procurador-geral
O Ministério Público Federal (MPF) possui 40 denúncias prontas contra os envolvidos nos atos terroristas ocorridos em Brasília (DF), no domingo (8), conforme afirmou o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, nesta segunda-feira (16). Com informações do G1.
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Ainda segundo Aras, o número foi informado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), durante encontro nesta manhã na Procuradoria Geral da República. Lira entregou uma notícia-crime com informações sobre o vandalismo ocorrido no prédio da Câmara.
“Hoje já temos 40 denúncias prontas. E associaremos até sexta-feira as novas denúncias que poderão ser acompanhadas de medidas cautelares para essas pessoas que foram presas depredado e invadindo a Câmara Federal, ou se não houver elementos para a denúncia, providenciaremos os inquéritos”, afirmou Aras.
Lira colocou a advocacia da Câmara à disposição para ajudar a instruir o processo contra os invasores e destacou o “risco que o Brasil correu” durante o episódio.
“Muito mais do que a depredação do patrimônio público, um atentado às instituições, o risco que o Brasil correu”, afirmou. “Estamos à disposição do MP para que todas as necessidades de documentação que seja preciso para instruir esse processo e a Câmara possa dispor de tudo o que ela puder”, acrescentou Lira.
Notícia-crime
A notícia-crime inclui informações sobre a invasão e depredação do prédio da Câmara dos Deputados por vândalos. A representação entregue por Lira será analisada por um grupo criado pela PGR para apurar os crimes cometidos no episódio. A procuradoria pode propor a abertura de ações penais contra os envolvidos nos atos de terror ainda nesta semana.
Na sexta (13), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também entregou a Aras uma representação com informações sobre terroristas que invadiram o Senado no domingo (8).
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)
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