Senado calcula prejuízo de R$ 4 milhões, mas adianta que danos a obras de arte são incalculáveis
Presidente da Casa, Rodrigo Pacheco garante que ‘criminosos vão pagar’ pelo prejuízo
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse em sessão que o Congresso vai fazer o que for possível para que a próxima legislatura, que assume em 1º fevereiro, tenha plenas condições de trabalhar no prédio em Brasília (DF), que foi um dos alvos de depredação. O senador disse também que os prejuízos provocados pelos vândalos em 8 de janeiro não podem ser pagos pelos contribuintes. A Diretoria Geral do Senado chegou a um montante do prejuízo: R$ 4 milhões.
“Não é justo que o povo brasileiro pague a conta da depredação praticada por criminosos. Eles deverão pagar essa conta”, disse Rodrigo Pacheco. O parlamentar afirmou que todas as providências para que isso aconteça “em relação à invasão praticada no Congresso Nacional” estão sendo tomadas.
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Segundo Pacheco, as instâncias estão coordenadas dentro do propósito de que não “prevaleça a impunidade”. “Essas pessoas precisam e serão punidas na forma da lei”, garantiu.
Prejuízos incalculáveis
A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, disse que uma das primeiras iniciativas de recuperação do prédio tem sido as trocas dos vidros das paredes, por “uma questão de segurança”. O tapete do Salão Negro “foi completamente inundado e teremos que fazer a troca”.
Ela destacou também os danos incalculáveis, relativos às obras de arte. “Há algo que a gente não consegue nem contabilizar, como uma tapeçaria do Burle Marx, que não só foi vandalizada, como também urinaram nessa tapeçaria”. Ela cita também móveis históricos irrecuperáveis, tal o grau de danos.
Rodrigo Pacheco estima que até o fim de fevereiro, o prédio do Senado esteja recuperado.
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