Arthur Maia sobre acareação de Bolsonaro com Mauro Cid na CPMI: ‘Isso não vai acontecer’

Questionado por jornalistas, presidente da CPMI do 8 de janeiro comentou sobre o pedido feito pela relatora do colegiado, Eliziane Gama

O Liberal
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O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques de 8 de Janeiro em Brasília, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), falou sobre o pedido apresentado pela relatora do colegiado, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), em 14 de setembro, para que fosse realizada uma acareação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.

De acordo com Maia, o pedido não será votado. Ele comentou sobre o assunto ao ser indagado por jornalistas sobre a possível votação da proposta de Eliziane na próxima reunião da CPMI, marcada para a próxima terça-feira (26). “Isso não vai acontecer”, respondeu.

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A relatora já sugeriu, em outros ocasiões, convocar o ex-presidente Jair Bolsonaro para depor.  Ela alega que há “fortes condições” para indiciar o político do PL. 

Já convocado pela CPMI, o tenente-coronel Mauro Cid permaneceu calado durante o seu depoimento e não respondeu às perguntas de nenhum congressista. Ele teve um acordo de delação premiada homologado no dia 9 de setembro pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também concedeu liberdade provisória ao militar.

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Cid estava preso desde 3 de maio por uma investigação que apura inserções de dados falsos em cartões de vacina. Ele também é investigado em inquéritos que apuram a venda ilegal de joias dadas de presente ao governo brasileiro e suposto envolvimento em conversas sobre a tentativa de um golpe de Estado.

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