Agentes da Abin atestam que não há registro de fraude nas urnas eletrônicas há 26 anos

União dos Profissionais de Inteligência de Estado explicam que prestam apoio técnico para desenvolver criptografia que impede ataques

O Liberal
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Depois da reunião do presidente Jair Bolsonaro com 50 embaixadores estrangeiros, profissionais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) defenderam a confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras. Antes deles, integrantes do Ministério Público, da magistratura e da Polícia Federal já haviam rebatido as ilações sobre insegurança do sistema eleitoral no país. As

A União dos Profissionais de Inteligência de Estado, Intelis, destacou que não há registro de fraude desde a implantação do sistema eletrônico de votação no Brasil, há 26 anos. Além disso, reforçou o compromisso com o “Estado Democrático de Direito, a Constituição e o respeito irrestrito e inegociável aos direitos e garantias dos cidadãos”.

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Em nota, o grupo frisou que os profissionais de Inteligência de Estado têm prestado apoio técnico especializado à Justiça Eleitoral no fornecimento e implementação de sistemas e dispositivos criptográficos, “que contribuem para a autenticidade, confidencialidade e inviolabilidade dos programas e dados das urnas utilizadas no País”.

Barreiras contra invasão

"A criptografia de Estado e os sistemas de assinatura digital desenvolvidos e aperfeiçoados por nossos servidores fazem parte do ecossistema complexo de barreiras que tem resistido com sucesso às diversas tentativas de ataques executadas durante testes públicos de segurança da plataforma, como reconhece publicamente o Tribunal Superior Eleitoral", frisa a Intelis.

A posição vem após o presidente Jair Bolsonaro dizer, sem evidências ou provas, durante reunião com embaixadores nesta segunda-feira, 18, que o sistema eleitoral é sujeito a fraudes.

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