Administração da Unimed convoca Assembleia para eleger nova diretoria
Os 1.975 médicos cooperados da rede hospitalar foram convocados para a reunião, que será no dia 23 de fevereiro
Uma Assembleia Geral Extraordinária para eleger a nova diretoria executiva da Unimed, que administrará a cooperativa de forma complementar entre 2023 e 2025, está marcada para o dia 23 de fevereiro. O comunicado foi emitido no último domingo (05) e convoca os 1.975 médicos que fazem parte da rede hospitalar para participarem da reunião no auditório do Hotel Sagres, localizado na avenida José Malcher. A decisão é devido à destituição de cinco gestores da empresa, ocorrida em 23 de janeiro, por problemas administrativos.
Ao Grupo Liberal, Hannah Bibas Maradei, a advogada que representa Antônio Travessa, Sandra Leite, Alberto Anijar, Robson Tadashi e Elaine Figueiredo, diretores destituídos da Unimed, afirma que todos seguem confiantes com os resultados do que está sendo investigado. “Pelo estatuto, eles têm 30 dias para fazer novas eleições. Os diretores seguem confiantes, neste momento delicado, de que suas reputações serão restabelecidas e que as apurações administrativas que ainda não tiveram conclusão comprovarão que atuaram dentro da ética e com probidade e integridade”, disse.
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A reportagem procurou a Unimed Belém para saber como a Assembleia Geral irá interferir na atual situação da instituição. Porém, até esta publicação, não obteve retorno.
Como vai funcionar a Assembleia
A primeira convocação será para uma reunião às 7h do dia 23 de fevereiro, que deverá ter a presença mínima de dois terços dos cooperados. Às 8h, a segunda chamada terá que ter, pelo menos, a metade mais um cooperado. Já a das 9h requisita, no mínimo, 10 médicos da rede hospitalar. A pauta única, de eleição da nova diretoria, será votada até as 18h.
Relembre o caso
O Conselho Fiscal alegou ao Grupo Liberal que a então Diretoria Executiva da Unimed não estava conseguindo resolver os problemas financeiros da instituição, acumulados há meses. Além disso, também haveria outras irregularidades na conduta da diretoria, como demora na entrega de novos imóveis, altos valores pagos e até nomeação indevida de uma colaboradora.
No último dia 23 de janeiro, a defesa da diretoria destituída entrou com uma solicitação para ter acesso à ata da reunião e realizar uma avaliação. A medida seria importante para analisar o teor da decisão, se houve irregularidade ou nulidade para que, então, as diligências judiciais sejam realizadas.
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