Moju sem energia: torre emergencial é instalada para restabelecer eletricidade
Ainda há 18 mil consumidores sem energia em Tailândia e Moju
Trabalhadores da Equatorial realizam desde às primeiras horas de terça-feira (20) a montagem de uma torre de transmissão de energia elétrica emergencial em Moju, no nordeste do Pará. A estrutura, que tem 45 metros, será colocada para tentar restabelecer a energia que foi afetada depois que um vendaval derrubou uma torre de 75 metros, responsável pelo abastecimento elétrico nas cidades de Moju e Tailândia. Ainda há 18 mil consumidores sem energia nos dois municípios.
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O acidente aconteceu às margens do rio Moju, no bairro Centro, perto do terminal hidroviário da cidade. A área está interditada, enquanto os funcionários Equatorial realizam o serviço.
Previsão de retorno da energia em Moju e Tailândia
A Equatorial Pará estimou que a previsão do retorno de energia elétrica nas cidades de Moju e Tailândia, no nordeste do Pará, é para a quarta-feira (21). Por meio de nota, a concessionária de energia disse que mais de 80 técnicos da distribuidora estão em Moju “tomando todas as providências necessárias para substituir a torre e restabelecer 100% do fornecimento de energia no menor tempo possível”.
Escola de Tailândia com mais de 1 mil estudantes suspende aulas
As aulas na Escola Municipal Professora Maria do Socorro Ricarte Lopes, que fica no bairro Novo, em Tailândia, nordeste do Pará, foram suspensas. A decisão foi tomada após a queda de energia elétrica no município, ocasionada por um vendaval, na tarde do último domingo (18), que derrubou uma torre de transmissão responsável pelo fornecimento de luz para Moju e Tailândia. Na unidade escolar, estudam 1.250 alunos.
Prejuízo para comerciante de Moju
O comerciante Gilson Ferraz contabilizou na terça-feira (20) que o prejuízo pela falta de energia elétrica no município de Moju, nordeste do Pará, já lhe causou a perda de R$ 3 mil.
Gilson relata que diversos alimentos estragaram por conta da falta de luz. “Tudo descongelou nos freezers e estragou. Os frangos congelados, salsicha, calabresa, tudo estragado. Um prejuízo na final dos R$ 3 mil em diante. Já perdi bastante coisa. Seis pessoas trabalham comigo e ficamos até às 12h, porque não tem energia. Bem complicado. Ontem (segunda-feira, 19) viemos só pela parte da manhã. Não temos como atender o cliente”, disse o mercado.
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