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Caso Yasmim: Lucas Magalhães estaria organizando festas com ‘Paredões’ de som em Salinas

Eliene Fontes, mãe da influencer morta, relata o sentimento de impunidade ao ver o principal suspeito livre e ainda sem ter sido julgado pelo caso

O Liberal
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Eliene Fontes, mãe de Yasmin Macedo, influencer que desapareceu e foi encontrada morta nas águas do rio Maguari, em 2021, relata que Lucas Magalhães, o principal suspeito da morte da jovem, estaria organizando festas ilegais com o uso de ‘paredões de som’ em Salinópolis, um dos principal destino durante as férias, no Pará. Na noite desta quinta-feira (25/07), Eliane contou, em entrevista ao O Liberal, que recebe diversos vídeos e fotos do suspeito durante as festas que ocorrem na praia. Vídeos compartilhados no Perfil ‘Justiça por Yasmim’ mostram o paredão que seria de Lucas, chamado ‘Magalhães’ ou ‘L. Magalhães’, tocando em uma das festas na praia e também sendo anunciado por outros donos de paredões.

“Onde ele está, assim como ele está conhecido, nós também estamos. Nós temos 13 mil seguidores na página ‘Justiça por Yasmin’ e sempre que eles vêem ele nesses locais, mandam as fotos e vídeos para gente. Onde ele está tem alguém que reconhece, e como já nos conhece, mandam pra gente esses registros. Só que ninguém (da Justiça) faz nada. E aí a gente está de pé e mão atados. Ele tem esses sons e participa dessas festas lá na praia”, desabafa Eliene Fontes.

Para Eliene, a dor da família continua após a perda de Yasmim. Mas o que deixa a todos indignados é que Lucas Magalhães, segundo ela, segue a vida sem respeitar as medidas impostas pela Justiça quando concedeu a liberdade condicional.    

“O Lucas está de condicional, ele não poderia estar na rua após as 22h, ele não poderia estar consumindo bebida alcoólica e já enviamos para o Ministério Público todos esses vídeos dele fazendo isso. Ano passado enviamos, continuamos enviando todo o tempo e o Ministério Público parece que está cego para isso, pois não faz nada. Parece que quem está preso somos nós. Ele brinca no cara da Justiça e realmente acontece tudo que ele falou que aconteceria: ‘não acontece nada porque com quem tem dinheiro não acontece nada’. É assim que eu me sinto”, diz Eliene. 

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A Redação Integrada de O Liberal não conseguiu contato com a defesa de Lucas Magalhães para comentar sobre o caso. O Ministério Público foi procurado para esclarecer a questão das denúncias feitas pela família de Yasmin e ainda não deu retorno. 

Crime ambiental

Uma situação recorrente em Salinópolis, um dos principais destinos turísticos do Pará, é a proliferação de paredões de som nas praias, especialmente na Praia do Atalaia. Essas festas, marcadas por música no mais alto volume e aglomerações, deixam a faixa de areia tomada por toneladas de lixo, o que é considerado crime ambiental. O caso gera reclamações de moradores locais e turistas, que compartilham frequentemente nas redes sociais, as imagens do lixo na praia.

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A prática de utilizar paredões de som em áreas públicas, como as praias, configura um crime ambiental. A Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) pune aqueles que causam danos à fauna, à flora e ao meio ambiente de forma geral. A poluição das praias, com o descarte irregular de lixo, é uma clara violação dessa legislação.

 

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