Incêndio é registrado em apartamento de prédio residencial no bairro do Marco, em Belém

​Um incêndio atingiu um apartamento localizado no 18º andar do edifício residencial Porto do Sol, situado na travessa Timbó, entre a avenida Almirante Barroso e Romulo Maiorana, no bairro do Marco, em Belém. O caso foi registrado n​a tarde de sábado (7), por volta das 16h15. Segundo o Corpo de Bombeiros, cinco compartimentos do imóvel foram afetados. A Polícia Civil informou, por meio de nota, que “até o momento, o caso não foi registrado”.

Uma moradora do apartamento atingido foi socorrida e levada para receber atendimento médico. Não há detalhes se a mulher sofreu ferimentos ou passou mal devido à fumaça provocada pelo sinistro, cujas causas ainda são desconhecidas. O estado de saúde dela é desconhecido.

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Moradores de outros apartamentos foram orientados a deixar o prédio às pressas e só foram autorizados a retornar pela parte da noite. Neste domingo (8), a reportagem apurou, através de familiares de moradores do edifício, que o local continua com serviços de água e elevadores afetados. Procurados pela reportagem, os bombeiros informaram que “não houve abalo estrutural do prédio”. A corporação atuou no combate às chamas utilizando dois caminhões-pipas.

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Segundo Pedro Rendeiro, morador do 21º andar do edifício, ele e a mãe ouviram o alarme de incêndio informando sobre o perigo. “Primeiro achamos que era algum treinamento de incêndio, porque eles fazem as vezes. [...] Mas eu comecei a sentir o cheiro de fumaça e comecei a olhar pelas janelas. Quando fui olhar pela janela da sala, o apartamento mais abaixo já estava todo tomado [pelo fogo]. Na hora eu chamei a minha mãe, que ainda nem tinha percebido, e descemos correndo. Só peguei uma mochila e saímos. A gente ainda está assustado”, relatou.

Conforme familiar de um casal que mora no prédio, mas que preferiu não se identificar nesta reportagem, ainda na noite de sábado, após as chamas terem sido extinguidas, os moradores foram autorizados pelos bombeiros a retornarem para suas moradias. O horário era por volta das 20h. “Alguns não dormiram lá. Foram dormir em casa de parentes. Mas quem não tinha para onde ir, dormiu lá mesmo”, afirma.

A pessoa também afirma que, dos três elevadores do residencial, apenas um seguiu funcionando ao longo deste domingo, 8, e o serviço de abastecimento de água não estava disponível em alguns apartamentos.

“Alguns apartamentos estão sem água”, afirmou domingo, pela manhã. “[Ainda sábado] umas pessoas estavam com balde buscando água na área de lazer, mas a área foi interditada ontem [sábado] à noite, porque tinha muitos estilhaços por lá, caindo inclusive”, detalha.

A fonte conta que faz pouco tempo que deixou de morar no prédio, local onde viveu por 10 anos, mas seus familiares continuam morando lá e estavam entre os que precisaram sair às pressas no sábado. A pessoa detalha que o prédio possui 29 andares, com quatro apartamentos e três elevadores por andar. Neste domingo, além da falta de água e da maior parte dos elevadores interditados, o cheiro no local ainda era desconfortável: “muito cheiro de queimado ainda”, descreve a fonte.