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Caso Yasmin: audiência apura a responsabilidade do dono da lancha

Lucas Magalhães de Souza, 28 anos, é proprietário da embarcação em que a influencer Yasmin Cavaleiro de Macedo estava, antes de ser encontrada morta em dezembro de 2021

O Liberal
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Começou, nesta terça-feira, 17, por volta de 10h, a audiência de instrução e julgamento de Lucas Magalhães de Souza, 28 anos, proprietário da embarcação em que a influencer Yasmin Cavaleiro de Macedo estava, antes de ser encontrada morta em dezembro de 2021. A sessão ocorre na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, localizada no bairro da Cidade Velha, em Belém.

Durante a audiência, serão colhidos depoimentos dos envolvidos no processo e suas testemunhas, que consistem na chamada “prova oral”, para que a juíza Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues possa avaliar o caso e julgar melhor. Na ocasião, devem ser esclarecidas dúvidas sobre a morte da estudante universitária Yasmin Macedo, podendo a Justiça decidir se Lucas Magalhães vai ou não a júri popular.

Lucas, o dono da lancha, foi preso no dia 3 de outubro de 2022, acusado de homicídio por dolo eventual, fraude processual, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo. Desde então, ele segue na Cadeia Pública para Jovens e Adultos (CPJA), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel.

Familiares de Yasmin convidaram “toda sociedade paraense a participar da audiência e julgamento de Lucas”. “Mais uma oportunidade para as testemunhas quebrarem o pacto do silêncio”, disse a publicação do perfil Justiça Por Yasmin, no Instagram.

Relembre o caso

Yasmin desapareceu por volta de 22h30 da noite do dia 12 de dezembro de 2021, após participar de um passeio de lancha pelo rio Maguari, também na capital paraense. Outras 18 pessoas estavam a bordo da embarcação. O corpo da universitária foi encontrado às 12h40 do dia seguinte, segunda-feira (13), em Icoaraci.

Para ajudar as autoridades policiais a esclarecerem as causas e circunstâncias da morte da influenciadora, foi realizada a reprodução simulada dos fatos, nos dias 12 e 13 de abril. Por causa do segredo de Justiça ao qual o processo foi submetido, o resultado da reconstituição ainda não foi revelado oficialmente pelas Polícias Civil (PC) e Científica do Pará (PCP).

Além de Lucas, outras seis pessoas foram indiciadas pela PC e foram: Euler André Magalhães da Cunha, Bruno Faganello dos Santos, Alex Teixeira do Rosário, Cecília Souza de Souza, Claudielly Tayara de Souza da Silva e Barbara de Araújo Ramos. Todos estavam na embarcação junto com Yasmin e foram apontados no inquérito policial entregue ao Ministério Público do Pará (MPPA).

De acordo com o delegado Cláudio Galeno, titular da Divisão de Homicídios (DH), foram identificados quatro crimes cometidos pelos passageiros: falso testemunho, porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma de fogo e fraude processual.

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