Naufrágio na Ilha de Cotijuba: não há certeza se menina de 4 anos está na embarcação
Devido à visibilidade ruim, os bombeiros não conseguem precisar quais áreas da embarcação já foram vasculhadas e se ainda há outras vítimas
No oitavo dia de buscas pelos desaparecidos do naufrágio da lancha "Dona Lourdes II", próximo à ilha de Cotijuba, apenas uma pessoa consta no foco das operações do Corpo de Bombeiros Militar do Pará: a menina Sofia Loren, de 4 anos. Porém, não há certeza de que a garota esteja presa à embarcação, que está no fundo da baía do Marajó, ou se ela se desprendeu e foi levada pela forte correnteza da região.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) já registrou 22 mortes no acidente, além de 66 pessoas resgatadas com vida. Elas estão recebendo apoio psicossocial. Não há previsão para o fim das buscas. Com o saldo atual, 88 pessoas estariam na lancha, o que configura a superlotação da embarcação, que tinha suposta lotação máxima com 82 passageiros.
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"Hoje trabalhamos nas buscas de uma pessoa reclamada, que é a menor Sofia Loren. Ainda não conseguimos saber se ela está lá dentro ou se foi ejetada da embarcação e está em outro lugar. Então, todas as possibilidades ainda são consideradas", diz o tenente-coronel Ricardo Pereira, que coordena as equipes de mergulhadores dos bombeiros.
Ainda devido à baixa visibilidade e dificuldade das buscas, o militar diz que é impossível precisar agora quantas pessoas ainda estão no barco. "Todo dia o cenário muda dentro da embarcação. A correnteza movimenta todos os objetos na embarcação", detalha o tenente-coronel Pereira.
O Governo do Pará abriu uma licitação para fazer a reflutuação da lancha. Enquanto isso, equipes de mergilhadores dos bombeiros continuam a vasculhar a embarcação afundada, com condições desfavoráveis
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