Guerra: Ucrânia, Reino Unido e França concordam em elaborar plano de cessar-fogo
A decisão ocorreu apór embate entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o da Ucrânia, Zelensky, na Casa Branca na última sexta-feira (28)
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Um plano de cessar-fogo para a guerra na Ucrânia deve ser elaborado pelo Reino Unido, a França e a Ucrânia, que será apresentado aos Estados Unidos, como informou neste domingo (2) o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, antes de uma cúpula de líderes europeus em Londres para discutir apoio a Volodymyr Zelensky.
Em entrevista à rede britânica BBC, ele disse que "concordamos que o Reino Unido, juntamente com a França e possivelmente mais um ou dois países, trabalhará com a Ucrânia em um plano para interromper os combates. E então discutiremos esse plano com os Estados Unidos. (...) É realmente importante mantermos nosso foco central, que é a paz duradoura na Ucrânia".
Para Starmer, a decisão é "um passo na direção" certa após o embate entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e Zelensky na Casa Branca na última sexta-feira (28). Na ocasião, Trump acusou o presidente ucraniano de ser ingrato pelo apoio dos Estados Unidos na luta contra a invasão russa, e o encontro terminou sem a assinatura do acordo de terras raras na Ucrânia.
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O premiê também disse que está focado em atuar como um mediador para restaurar as negociações de paz e criar uma nova oportunidade de aproximação entre Trump, Zelensky e o presidente francês, Emmanuel Macron, em vez de “aumentar a retórica”. Starmer e Macron conversaram novamente com Trump após sexta-feira.
"Acho que os países europeus precisam fazer mais e fornecer uma garantia de segurança, e é isso que estou discutindo com o presidente Macron e outros. Mas sempre deixei claro que isso precisará de um respaldo dos EUA, porque não acho que seria uma garantia sem isso. Portanto, os dois precisam andar juntos", afirmou Starmer.
Líderes europeus se reunirão em Londres neste domingo para discutir apoio para à Ucrânia, encarado como um importante passo para avançar em direção ao final do conflito. O objetivo é discutir ajuda militar à Ucrânia e garantir a segurança dos países europeus.
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