Doença faz jovem sofrer queimaduras na pele ao dar risadas; entenda

Uma doença desconhecida faz com que a influenciadora digital inglesa Beth Tsangarides, de 21 anos, tenha queimaduras graves na pele toda vez que exerce estímulos sutis. A condição, ainda não diagnosticada, causa queimaduras intensas que deixam a pele com crostas e feridas abertas, semelhantes às reações a ácido. 

No início de fevereiro, Beth foi internada com feridas no rosto causadas por uma alergia extrema à própria risada. Segundo a influenciadora, o tratamento com corticoides e pomadas, que são feitos há mais de seis anos, não estão fazendo efeito. Além disso, ela relatou que a mobilidade e alimentação estão cada vez mais restritas. 

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“Tudo o que faço afeta minha pele ou meu corpo de alguma forma. Seja rindo muito ou chorando, minha pele pode começar a inflamar”, relata a jovem. A garota, que foi jogadora de futebol no começo da adolescência, agora precisa de uma cadeira de rodas para se locomover.

Especialistas acreditam que Beth sofra de uma doença desconhecida. Além disso, ela sofre de problemas de mobilidade, desmaios e convulsões ao comer pratos excessivamente temperados ou ao sentir perfumes muito intensos.

De acordo com relatos, os primeiros sintomas da doença apareceram quando a influenciadora tinha apenas 15 anos. Já foram realizadas diversas consultas médicas desde então, contudo nenhum especialista conseguiu identificar a causa exata dos sintomas.

A paciente chegou a ser diagnosticada com síndrome de taquicardia postural, condição que afeta a circulação sanguínea e poderia justificar os desmaios, a fraqueza e a dificuldade de se locomover. No entanto, os problemas de pele permaneceram sem explicação.

Diante da complexidade do caso, a jovem foi encaminhada a diversos especialistas, incluindo dermatologistas, neurologistas e imunologistas. Até agora, nenhum médico chegou a uma conclusão completa sobre o quadro de Beth, que piorou bastante desde o início do ano. 

Devido às crises alérgicas logo após as refeições, a influenciadora se tornou dependente de um tubo de alimentação que a mantém nutrida. As feridas na pele e a fraqueza trouxeram algumas limitações.

“Já não tenho a mesma força e mobilidade e tenho dependido da minha cadeira de rodas nos últimos sete meses”, diz a jovem. 

Beth também relatou que o estresse e a ansiedade agravam os sintomas, criando um ciclo vicioso de crises. “Posso estar feliz e fazendo algo simples, sorrindo, até começar com as crises e passar a gritar de dor”, desabafa.

Para arcar com os custos do tratamento e comprar uma cadeira de rodas elétrica, a jovem criou uma companha online para arrecadar fundos. Atualmente, a influenciadora está muito debilitada e não tem forças para usar a cadeira manual em momentos de crise.