Silveira cobra celeridade do Ibama em licenciamento para exploração de petróleo na Amazônia
Ministro de Minas e Energia afirma que reserva Talvez seja a última grande fronteira de exploração
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou a necessidade de celeridade por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na análise do pedido da Petrobras para prospecção de petróleo na margem equatorial, uma região com alto potencial petrolífero. O licenciamento em questão é para a perfuração de um poço de prospecção marítima na foz da Bacia do Amazonas, conhecido como bloco FZA-M-59.
“Talvez seja a última grande fronteira de exploração, ainda, desses combustíveis no Brasil, até pelo tempo com que o mundo prevê que vai se dar a transição energética. Então, nós defendemos que haja uma celeridade por parte do Ibama”, disse Silveira após cerimônia no Palácio do Planalto.
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Margem equatorial abrange 11 blocos de exploração
A Petrobras solicitou a autorização para perfurar uma área localizada a 188 quilômetros da costa do município de Oiapoque (AP) e a 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas. A margem equatorial abrange 11 blocos de exploração, estendendo-se desde o Amapá até o Rio Grande do Norte.
“O importante para a nação brasileira é que o país se desenvolva, gere emprego e renda, para combater desigualdade, para gerar uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais solidária. E o governo voltou, o Brasil voltou a ter diálogo, o Brasil voltou a sentar na mesa, são dezenas de reuniões mensais coordenadas pelo ministro [da Casa Civil], Rui Costa, onde todo sentamos na mesa. E, quando não há unanimidade, há maioria para se decidir as políticas públicas importantes que atendam o interesse da nação brasileira”, disse Silveira.
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