Perto do Natal, frutas que compõem a ceia ficam mais caras

Entre as frutas que estão mais caras, o destaque é da ameixa seca sem caroço, que teve reajuste de 68,91%

Redação Integrada

A duas semanas do Natal, quem está em busca das frutas populares deste período se depara com preços altos. Segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a partir deste final de semana, os valores dos itens que compõem a caia natalina devem ficar ainda maiores. Entre as frutas que estão mais caras, o destaque é da ameixa seca sem caroço, que custa, em média, R$ 35,32 e teve reajuste de 68,91%.

Nos últimos doze meses, também tiveram reajuste a amêndoas com casca (40,46%), que está custando R$ 18,99; pera d’anjou (31,85%), vendida a R$ 13,04; maçã argentina (25,63%), por R$ 14,95; maçã verde (16,96%), que custa uma média de R$ 12,69; uva benitaka (14,25%), com preço R$ 9,38; nozes com casca (11,09%), vendida a R$ 53,89; e as passas escuras sem semente (2,05%), por R$ 20,56. As pesquisas do Dieese foram feitas entre 2 e 10 de dezembro, nas grandes redes de supermercados da Região Metropolitana de Belém.

"No caso especifico dos produtos da ceia, na comparação anos anteriores, praticamente todas as lojas da Grande Belém já estão preparadas para receber um volume maior de consumidores. As quantidades e variedades de frutas de época à disposição dos consumidores também já é muito grande, tanto as importadas como as nacionais. O problema são os preços elevados", destaca o supervisor técnico do órgão, economista Roberto Sena.

As frutas de época importadas, por exemplo, estão mais caras por conta, principalmente, dos impactos diretos da flutuação do dólar, hoje girando em torno de R$ 5. O Dieese mostra que os itens que têm preços bastante elevados são a castanha portuguesa, damasco seco turco e a pera williams. "Além dos reajustes expressivos observados nos preços das frutas de época importadas que deverão fazer parte da ceia natalina de 2020, outra preocupação é quanto à diferença de preço entre os vários locais de vendas. Por isso é importante o consumidor pesquisar antes de adquirir o produto", diz o órgão.

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