Maior valor transferido via Pix foi de R$1,2 bilhão; agora vem a modalidade off-line

Relatório do Banco Central sobre a forma de transferência preferida dos brasileiros mostra as novidades que vêm por aí

O Liberal
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O Banco Central (BC) divulgou o Relatório Pix nesta segunda-feira, 4 de setembro de 2023, revelando planos ambiciosos para a evolução do sistema de pagamentos instantâneos. Uma das principais novidades é a implementação do Pix off-line, que permitirá transações sem a necessidade de conexão à internet, buscando ampliar o acesso dos usuários e substituir métodos de pagamento menos eficientes.

De acordo com a autoridade monetária, essa iniciativa também promoverá o uso do pagamento por aproximação. Além disso, o relatório apresenta diversas projeções para o futuro do Pix, incluindo sua utilização para pagar pedágios rodoviários, estacionamentos e bilhetes de transporte público.

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Os planos de desenvolvimento da plataforma incluem a introdução de outros tipos de transações, como pagamentos a prazo ou parcelados, com o objetivo de mitigar o risco de crédito em casos de inadimplência por parte do pagador, conforme destacado pelo órgão financeiro.

Além disso, o Banco Central abre a possibilidade de o Pix ser usado como uma alternativa ao tradicional cartão de crédito, com soluções que vinculam concessões de crédito pessoal às transações Pix e permitem o pagamento de transações Pix na fatura do cartão de crédito.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, já havia mencionado essa possibilidade em agosto, afirmando que "você vai começar a poder fazer crédito no Pix", vislumbrando um futuro onde não será necessário ter um cartão de crédito para realizar transações financeiras.

Média das transferências entre pessoas físicas é de R$257

Além das inovações planejadas, o relatório também destaca que o maior valor já transferido via Pix desde sua criação em 2020 foi de R$ 1,2 bilhão. A média das transferências entre pessoas físicas é de R$ 257, sendo que em 93% delas o valor foi de até R$ 200.

Até o final de 2022, 133 milhões de pessoas já haviam cadastrado suas chaves na plataforma criada pelo BC, enquanto empresas somavam 11,9 milhões de registros. No total, existem 551 milhões de chaves cadastradas, já que uma pessoa ou empresa pode ter mais de um código de recebimento.

O relatório também destaca um crescimento expressivo nas transações entre dezembro de 2021 e dezembro de 2022, com um aumento de 107%, elevando o número de transferências de 1,4 bilhão para 2,9 bilhões em apenas um ano.

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