Banco Central revela o nome da moeda digital brasileira: Drex

Moeda é idealizado para funcionar como o 'Pix dos serviços financeiros'

O Liberal
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Nesta segunda-feira (7), o Banco Central anunciou o lançamento do Drex, a denominação oficial da moeda digital do país. O nome Drex é uma espécie de combinação de "real digital", "eletrônico" e "transação", representadas pela letra X.

Durante a transmissão ao vivo no YouTube, Fabio Araujo, coordenador do Drex no BC, explicou que o nome foi criado pelo time de marketing do banco, reunindo diversos elementos inovadores. Ele também enfatizou que essa nova iniciativa representa um avanço na família do Pix, que tem sido um grande sucesso desde seu lançamento.

O Drex foi idealizado para funcionar como o "Pix dos serviços financeiros", permitindo transferências imediatas de ativos financeiros, assim como o Pix revolucionou as transferências tradicionais. Sendo a moeda digital oficial do Banco Central, o Drex é a versão brasileira do "Central Bank Digital Currency" (CBDC), e ele abarca todo o projeto desenvolvido pela instituição.

Moeda pretende ser ambiente seguro e regulado

Segundo o BC, o Drex, anteriormente conhecido como Real Digital, oferecerá um ambiente seguro e regulado para o surgimento de novos negócios e promoverá o acesso democrático aos benefícios da digitalização econômica tanto para cidadãos quanto para empreendedores.

As CBDCs, que são representações totalmente virtuais de moedas convencionais, têm sido desenvolvidas por aproximadamente 90 países, incluindo o Brasil. Essas moedas prometem transformar radicalmente a forma como as políticas monetárias são conduzidas, possibilitando que governos enviem recursos diretamente aos cidadãos, sem intermediação de bancos, por exemplo.

Representação da moeda mantém paridade com o real

Vale ressaltar que o Drex é apenas uma nova forma de representação da moeda, mantendo sua paridade com o real, assim como uma nota de R$ 1 tem o mesmo valor que o saldo na conta corrente de alguém. Aristides Cavalcante, chefe de cibersegurança do BC, também esclareceu esse ponto durante a transmissão ao vivo.

O Banco Central já manifestou sua intenção de continuar digitalizando a economia brasileira, buscando maior eficiência e segurança. Nesse contexto, o desenvolvimento do Drex é uma peça fundamental, incluindo sua integração com o Open Finance e o Pix.

Atualmente, encontra-se em vigor a fase de testes da plataforma do Drex, conhecida como Piloto RD. Esses testes envolvem transações simuladas de emissão, negociação, transferência e resgate, utilizando clientes fictícios, e terão duração até março de 2024.

O piloto funcionará em um ambiente colaborativo, testando a tecnologia DLT (Distributed Ledger Technology), que consiste em um registro distribuído para operações com o Real Digital. O foco está em avaliar a infraestrutura e a privacidade das informações transmitidas na rede. Com o Drex, o Banco Central busca pavimentar o caminho para uma economia digital mais avançada e inclusiva no Brasil.

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