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Confira as novas regras do pix no celular e quando começam a valer

Após várias ocorrências de golpes, o Banco Central do Brasil (BC) anunciou que o sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, passará por mudanças significativas para reforçar a segurança

Beatriz Rodrigues
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Após várias ocorrências de golpes, o Banco Central do Brasil (BC) anunciou que o sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, passará por mudanças significativas para reforçar a segurança. O objetivo principal dessas mudanças é combater fraudes e aumentar a proteção dos usuários do Pix, seja em transações feitas por celular ou computador.

As novas diretrizes entrarão em vigor a partir do dia 1º de novembro de 2024, segundo a Resolução BCB nº 403, publicada do site do BC. Confira o que muda no Pix, abaixo.

Principais mudanças

Entre as principais mudanças está a redução dos valores de transferências por celulares ou computadores que não estão cadastrados no banco. As transações nesses dispositivos serão limitadas a R$ 200 por operação, com um limite diário de R$ 1 mil. Para realizar transações com valores maiores, o cliente deverá cadastrar o novo dispositivo no banco de sua escolha.

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Em nota, o BC afirmou que a medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix.

“Isso dificultará a fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha, das pessoas”, diz o comunicado.

Medidas de segurança

Para garantir a segurança da entrada e da saída de recursos nas contas por meio de transações Pix, o BC também determinou algumas medidas que deverão ser seguidas pelas instituições financeiras. Veja a seguir:

  • Adotar solução de gerenciamento de risco de fraude que use informações de segurança armazenadas no Banco Central, capaz de identificar transações Pix atípicas;
  • Disponibilizar um canal eletrônico aos clientes com informações sobre os cuidados necessários para evitar fraudes; e
  • Verificar, ao menos uma vez a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude na base de dados do Banco Central.

A resolução do Banco Central ainda responsabilizará as instituições financeiras por educar os clientes sobre boas práticas de segurança, disponibilizando informações claras e acessíveis sobre como se proteger contra fraudes.

*(Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)

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