Com fim do embargo, Arábia Saudita, Palestina, Jordânia e Malásia voltam a comprar carne do Brasil
Outros seis países continuam com suspensões totais ou parciais sobre a compra da carne bovina brasileira: Bahrein, Cazaquistão, Catar, Irã, Rússia e Tailândia
Os mercados da Arábia Saudita, Palestina, Jordânia e Malásia foram reabertos para a compra da carne bovina brasileira, segundo o Itamaraty, após os países terem decidido pelo embargo do produto por conta da detecção de caso isolado do mal da vaca louca no Pará, em fevereiro. Essa suspensão de exportação da carne brasileira também havia atingido a China, maior parceira comercial do Brasil.
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Depois da descoberta da doença no território paraense, laboratórios internacionais já haviam identificado que o caso de vaca louca era atípico e resultado do envelhecimento natural do animal. Significava, portanto, que não havia risco de contaminação do rebanho e a seres humanos.
A vaca louca é uma doença fatal que acomete bovinos adultos de idade mais avançada, provocando a degeneração do sistema nervoso. Como consequência, uma vaca que, a princípio, era calma e de fácil manejo, por exemplo, se torna agressiva, daí o apelido do distúrbio.
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Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o embargo caiu nesta semana, e a decisão passou a valer para animais abatidos a partir da sexta-feira (24). Além dos países que tiveram seus mercados momentaneamente fechados, mas já reabertos, outros seis continuam com suspensões totais ou parciais sobre a compra da carne bovina brasileira: Bahrein, Cazaquistão, Catar, Irã, Rússia e Tailândia.
A retomada das compras pelos chineses foi informada dias antes da previsão de embarque do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a China, onde deve se encontrar com Xi Jinping para discutir, entre outros temas, avanços na pauta comercial entre os países. Lula deve viajar para o gigante asiático neste domingo (26).
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