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Cantor paraense com sintomas de Monkeypox morre em Belém

Gutto Xibatada, cantor paraense de forró, morreu aos 39 anos, no último dia 22 de abril

O Liberal

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) confirmou que o cantor paraense Gutto Xibatada, de 39 anos, estava internado com sintomas de Monkeypox (Mpox). O artista, conhecido no cenário do forró paraense, faleceu no último dia 22 de abril, após apresentar complicações de saúde relacionadas à infecção e a comorbidades pré-existentes.

Neste domingo, a Sesma entrou em contato com a redação informando que ainda não confirmou se a morte está relacionada à doença e que o caso segue sob investigação. O Núcleo de Atualidades de O Liberal já requisitou à Sesma, Sespa e Ministério da Saúde mais informações sobre o balanço dos casos em Belém e no Pará, e ainda aguarda retorno.

Segundo a Sesma, Gutto Xibatada foi diagnosticado com Mpox em março, sendo mantido em isolamento no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti. Após melhora clínica, ele recebeu alta e foi encaminhado para acompanhamento em uma unidade de referência. No entanto, no dia 22 de abril, o cantor voltou a procurar atendimento médico após agravamento do quadro de saúde e morreu cerca de oito horas depois de dar entrada no hospital.

A secretaria informou ainda que monitorou todas as pessoas que tiveram contato direto com o cantor, mas nenhum dos contatos apresentou sintomas da doença. "As causas da morte seguem sob investigação da Vigilância Epidemiológica de Belém", conclui a nota.

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Posicionamento da Secretaria de Saúde de Belém

"A Secretaria Municipal de Saúde de Belém informa que um paciente com diagnóstico confirmado de Mpox (monkeypox) foi atendido, no mês de março, no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, onde recebeu assistência médica especializada e foi mantido em isolamento. Após melhora clínica, o paciente recebeu alta hospitalar com orientações e encaminhamento para o seguimento do tratamento em unidade de referência.

Posteriormente, em 22 de abril, o paciente foi readmitido no Pronto-Socorro Municipal com agravamento do estado de saúde, relacionado à evolução de comorbidades pré-existentes e infecções oportunistas. A médica infectologista, responsável pelo atendimento determinou o imediato encaminhamento do paciente para um leito de isolamento no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do HPSM da 14 de Março. Novamente foram adotadas todas as medidas clínicas e de isolamento recomendadas, porém, apesar da assistência prestada, o paciente morreu 8 horas após dar entrada no HPSM da 14 de março. As causas da morte seguem sob investigação da Vigilância Epidemiológica de Belém.

A Sesma informa, ainda, que acompanhou todas as pessoas indicadas pelo paciente como tendo tido contato com ele. Esses contatos foram monitorados durante o período estabelecido pelos protocolos de saúde e, ao final do prazo, foram liberados, uma vez que não apresentaram sintomas.

A Sesma reforça que todas as condutas adotadas seguiram os protocolos técnicos do Ministério da Saúde, com o compromisso de garantir o cuidado integral, a ética e a dignidade no atendimento".

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